Conquista: Para Márcio Higino, presidente do SIMMP quer colocar minhoca na cabeça do povo

Foto: Blog do Anderson
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A greve dos professores da rede municipal de ensino, deflagrada pelo Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP), nesta quarta-feira (24), deixa mais de 40 mil alunos fora das salas de aulas por tempo indeterminado. Sobre o assunto o Blog do Anderson conversou com o chefe do Gabinete Civil da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, Márcio Higino, que disse ser “um movimento natural que o espaço que é a democracia permite acontecer”. “Só que em minha opinião, o SIMMP está usando argumento de elementos que não são concretos. Eles estão trabalhando com a defasagem de números para estabelecer um determinado valor que na realidade não existe e isso cria uma confusão na cabeça das pessoas”, afirmou. Higino assegura que o governo do prefeito Guilherme Menezes de Andrade é “digno e honesto, não tem nada a esconder de ninguém”, mas para ele trata-se de “uma artimanha política e essa greve é mais política do que de tratar das questões da carreira dos professores”, insinuou se referindo a presidente do SIMMP, Geaane de Cássia Oliveira. “A greve pega um dado do mês de janeiro e confronta com o mês de abril. Esse dado que foi utilizado pelo sindicato não está atualizado no site de informações onde eles pesquisaram. Obviamente que se o site não é alimentado dá uma diferença, mas é uma diferença que na realidade não existe. Houve uma desatualização do site em que o SIMMP pesquisou. Agora a democracia permite que uma classe de trabalhadores, uma entidade sindical, conduza os destinos e as mesas de negociações da sua categoria. Lamentavelmente é uma greve que foi proposta em cima de dados que não são reais, por uma defasagem de site onde o SIMMP pesquisou”, defendeu Márcio. “Não temos medo de debate porque não há nenhuma irregularidade dentro da Prefeitura e lamentamos que a inteligência da principal dirigente do SIMMP tente colocar minhoca na cabeça do povo de Conquista”, disparou. Ouça a entrevista na íntegra a seguir.


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