Política Conquistense: após corte salarial, Sindicado compara gestão do prefeito Guilherme com a Ditadura

Fotos: BLOG DO ANDERSON
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“GOVERNO MUNICIPAL DITADOR: Corta salário do trabalhador que se mobilizou”, eis os dizeres impressos em outdoors assinados pelo Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista pelas ruas da Capital do Sudoeste Baiano. “Significa que os professores, monitores que trabalham na educação infantil, no mês passado atendendo um chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação para uma paralisação nacional em defesa da educação. E todos esses trabalhadores nacionalmente atenderam essa chamada e aqui em Conquista não foi diferente, através do sindicato, do SIMMP que puxou a mobilização dos professores, monitores que são trabalhadores de educação na educação infantil também atendeu a chamada e para a nossa surpresa o Governo decidiu por dar falta nesses monitores.

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Então os monitores receberam faltas”, explicou a professora Maria de Lourdes Oliveira Mendes, presidente interina do SIMMP, durante entrevista ao BLOG DO ANDERSON, na tarde desta terça-feira (26). De acordo com a sindicalista, várias tentativas de negociações com o Governo Municipal para o fim do impasse, mas nenhuma manifestação teve sucesso. Na quinta-feira (28) o SIMMP estará realizando uma série de protestos em frente à Secretaria da Educação para este e outros assuntos voltados aos professores municipais. Na reportagem que é reproduzida na íntegra a seguir, Lourdes Mendes fez um balanço das ações em prol da categoria e críticas à gestão do prefeito Guilherme Menezes de Andrade por conta da falta de consenso para atender as pautas dos docentes.


4 Respostas para “Política Conquistense: após corte salarial, Sindicado compara gestão do prefeito Guilherme com a Ditadura”

  1. Maria do socorro

    Mas tem creches que os diretores nao deixam os monitored aderirem a paralizacao…

  2. Allice

    É desrespeitoso os diretores q näo apoiam os monitores nessa LUTA, proobindo funcionários aderirem as paralizaçäo.

  3. Isaurina Sousa

    Lei de Diretrizes e Base da Educação, Art. 61º. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
    Os monitores que trabalham nas creches são profissionais da educação, a creche é uma Instituição de Educação Infantil, 1ª etapa da Educação Básica, mais infelizmente não somos respeitados como tal. A lei já nos garante isso e quem precisa regularizar é o Município de Vitoria da Conquista. Vamos continuar lutando até que a lei seja respeitada.

  4. Fabi Rocha

    Infelizmente, colegas, compactuando com o governo que age arbitrariamente e que descumpre a lei do piso, não atende minimamente as demandas advindas das unidades escolares, entre outros abusos cometidos, está uma leva de capatazes/jagunços, que quando empossados como diretores, se esquecem que também são educadores e pensam que são os “donos” das escolas, que são os “patrões” dos colegas. Sabemos muito bem que esses colegas intimidam os monitores e professores contratados, coagem e, desavisadamente incorrem em assédio moral. É mas que hora de dizermos basta! De denunciarmos os abusos! Também é mais que hora de conhecermos os nossos direitos e, com coerência, fundamentarmos em argumentos legais o nosso repúdio e protesto a estas e outras medidas autoritárias!

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