Greve de Servidores Municipais: postos fecham e vacinação contra gripe é suspensa em Vitória da Conquista

Foto: BLOG DO ANDERSON

As pessoas que foram em busca de vacinas contra a gripe nas Unidades de Saúde de Vitória da Conquista, nesta terça-feira (23), ficaram sem atendimento. O serviço de imunização foi suspenso por conta da Greve dos Servidores Municipais, iniciada na segunda-feira (22). Segundo a Prefeitura de Vitória da Conquista, devido ao problema, a vacinação contra a gripe, que terminaria na sexta-feira (26), vai ter que ser prorrogada. A Prefeitura, no entanto, não disse até quando a vacinação deve acontecer. A maioria das Unidades de Saúde permanecem fechados. Em algumas unidades, houve aglomeração de pessoas que queriam ser atendidas, mas que também não tiveram acesso aos serviços. Na Policlínica de Atenção Básica do São Vicente o atendimento foi oferecido de forma parcial. De acordo com a Coordenação, metade dos funcionários paralisou as atividades. A vacinação no local, como em todos os Postos, foi comprometida, porque os funcionários responsáveis pela aplicação da vacina cruzaram os braços.

No Centro de Saúde Régis Pacheco, alguns pacientes tiveram acesso a alguns atendimentos, mas não houve vacinação. Trabalhadores do Almoxarifado Central também cruzaram os braços. Apenas o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Hospital Municipal Esaú Matos, que atendem emergências, funcionam normalmente. O impasse entre servidores e a Prefeitura continua sem previsão de acordo. Professores municipais também entraram em greve por tempo indeterminado. Os docentes reivindicam reajuste salarial, de acordo com os sindicatos que representam as categorias. Conforme as entidades, dos 8 mil trabalhadores municipais, em média, 5,6 mil estão paralisados, entre eles cerca de 1,5 mil professores, número que equivale a 70% da categoria. Em nota, a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista disse que conduz a negociação salarial do funcionalismo com transparência e diálogo, demonstrando que, em respeito ao limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, a administração é obrigada a implementar medidas de contenção de despesas de pessoal, incluindo a não concessão de aumentos.


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