Francisco Filho: Ufa, finalmente, genuinamente conquistense!

Francisco Silva Filho
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Francisco Silva Filho | Advogado | [email protected]

Vitória da Conquista nasceu com predisposição à adoção de estrangeiros, aliás, “conditio sine non” para o seu desenvolvimento, isso não se pode negar. Grandes nomes egressos de outras plagas baianas e de outros estados do nordeste, sudeste – em especial Minas e São Paulo, aqui chegaram com a cara e a coragem e trabalharam duro; contribuíram com o desenvolvimento e o progresso de Conquista. >>>>>>

A vida política conquistense sempre foi permeada por disputas acirradas entre os dominantes da terra – aliás, sobre este assunto o historiador Prof. Doutor Ruy Medeiros é autoridade competente para discorrer sobre; e neste mister não posso, sob pena de incorrer em possíveis inverdades ou ilações, versar sobre assunto tão rico em detalhes, somente pelo que me disseram. Não quero ser mero repetidor.

Todavia, a história política conquistense que me é afeta, me credencia escrever. À minha percepção, depois de tantas idas e vindas entre os dominantes com suas históricas guerras entre famílias e desafetos políticos, abriu-se, na linguagem moderna, à terceirização da administração da nossa cidade, ante ao eterno desentendimento entre as principais famílias que também eram as lideranças políticas da época.

Desse modo, a nossa cidade passou a eleger pessoas oriundas de outras terras, que aliás, dentro e em conformidade com o compromisso com a nossa cidade não fizeram feio. Entre uma eleição e outra, algum nome da nossa terra despontou, primeiro, a meu conhecimento, Dr. Edvaldo de Oliveira Flores, seguido de outros como Dr. José Fernandes Pedral Sampaio, Orlando da Silva Leite, Nilton Gonçalves, Raul Carlos Andrade Ferraz e, novamente, José Fernandes Pedral Sampaio.

Aqueles que antecederam estes citados, e os entremeados entre uma eleição e outra dos filhos desta Terra, fizeram muito por nossa cidade, trabalharam exclusivamente para o bem da nossa Vitória da Conquista. Se melhor não fizeram, foi por causa da nossa histórica insistência – eu diria burrice – em ser oposição a quem estava no comando maior, neste caso aos nossos governadores.

Depois de Dr. José Pedral, que voltou a governar Vitória da Conquista de 1993 a 1996, iniciou-se àquela época uma aventura nas profundezas do desconhecido. Elegeu o Dr. Guilherme Menezes de Iguaí (BA) do PT. O que nos parecia à época uma novidade administrativa para o bem da nossa cidade, ao longo foi se revelando uma armadilha, posto que, o governo em nossa cidade era para o bem comum do PT local e nacional, cabide de emprego para forasteiros. Nada contra os forasteiros, aliás, a pessoa bem-intencionada, só é forasteira quando chega; após, quando mostra dedicação e amor pela cidade, e se insere, passa ser um, como se da cidade fosse. Mas, na cartilha petista não existe a palavra e o gestual amor; existe sim, frieza, indiferença, arrogância, petulância e, sobretudo, predação.

Dizer que o Dr. Guilherme Menezes e os que o sucederam nada fizeram por Vitória da Conquista, estarei incorrendo em leviandade, desse modo, estaria desmerecendo credibilidade. Ele fez sim, mas poderia ter feito mais, mormente, tendo o estado e o governo federal como seu aliado “unha e carne”.

Nossa Cidade cresceu nestes últimos vinte anos, mas foi um crescimento natural, nada de excepcional – as outras cidades também cresceram – que Vitória da Conquista já experimentava ao longo da sua existência, mais pela sua situação geográfica que configura-se um facilitador a mais. Eu diria que Conquista é a cidade no nordeste que mais “incha”, aliás, peço permissão ao meu ilustre amigo Humberto Flores para usar este termo, posto que, pertence a sua tese.

Ao longo dos oito primeiros anos de governo petista em nossa cidade, já ansiava nos corações dos legítimos conquistenses como eu, que já estava na hora de voltarmos a ter um prefeito filho de Conquista, com sangue dos mongoiós. Precisávamos confrontar administrações, não era saudável a perpetuação de um único partido no poder. Mas, como todos invasores são predadores por natureza, o petismo assim se revelou.

Usou maleficamente a máquina pública para as sucessivas reeleições. Minou a capacidade de surgimento natural de forças políticas que pudesse lhes fazer frente, aniquilou a esperança de mudança na cabeça dos mais jovens, relegou aos mais velhos da velha política o ostracismo, perverteu o sentido de democracia, salvo se a democracia fosse a abençoada pela cartilha do PT.

Lutamos: eu daqui – Curitiba – e os vencedores de hoje, daí. A vitória chegou a despeito das adversidades, aliás, o que a faz mais gloriosa. A eleição do Hérzem Gusmão, felizmente, fecha uma lacuna lamentável na nossa vida política, tal como foi a ditadura de 1964 a 1985.

O vitorioso Hérzem restabelece a paz com a nossa história. Só um verdadeiro conquistense sabe, organicamente, o que lhe é verdadeiramente saudável à nossa cidade. Os verdadeiros conquistenses são preservacionistas; posto que conhecedores do seu clima, topografia e o índice pluviométrico. Aqueles que aqui se estabeleceram e trouxeram consigo as mazelas que deveriam ter deixado para trás, terão que rever os seus conceitos, para o bem da nossa cidade.

Afinal, GENUINAMENTE CONQUISTENSE! Os problemas da nossa cidade não são para serem resolvidos por forasteiros que não têm compromisso com Ela; a nossa Cidade grita, anseia por melhorias intestinas tais como água, esgotamento sanitário, aeroporto, nova estação rodoviária, um terminal de ônibus com integração, um sistema de transporte à altura do conquistense, preservação ambiental, criação de um circuito turístico e gastronômico na zona rural, arborização da cidade, melhoria e ampliação nos esgotos fluviais, construção dos tão necessários quanto urgentes esgotos pluviais.

Genuinamente Conquistense! Vitória da Conquista respira a liberdade. Liberdade, Liberdade! Traz de volta a esperança de ver-Te andar nos trilhos do progresso sem ter que dar satisfação a dono de partido algum. Conquista que és uma:

Jóia do Sertão baiano” está ofuscada, oxidada, mal conservada;

“Esperança Ridente do Brasil” – agora, Conquista, é o que voltas a ser pela sua recondução, pela sua retomada ao progresso; risos e esperança;

“A Ti meu orgulho soberano” – o orgulho de ser conquistense é genuinamente indescritível, impagável, isto ninguém e ou partido algum pode nos subtrair;

”O afeto do meu peito juvenil“ – o afeto que me move, Conquista, no peito não mais juvenil, não é menor que a garra da leoa que caça para alimentar a sua prole;

”A Ti minha esperança no futuro” – novos tempos, Mãe amada, a minha esperança que estava guardada em um baú, já velho e empoeirado, agora se renova e um futuro de glória se descortina;

“Os sonhos do meu casto coração” – pelas desventuras, pelas traições que sofrestes, Conquista amada, meu coração já não é mais casto, mas, nele ainda guarda a doçura do sonho de ver-Te fazendo dos seus filhos os Teus fiéis cuidadores, Minha Senhora!

“És e sempre serás meu palinuro” – agora que tomas o rumo que a bússola aponta, minha Amada, confio em Ti, que sejas a Pilota que jamais nos conduzirá ao naufrágio,

“Ó pérola fulgente do sertão” – o Teu brilho o Teu fulgor, Conquista, dos conquistenses, é e sempre será o orgulho que nos move acreditar que igual não há!;

“Conquista tesouro imenso…” – saquearam-Te da esperança, Minha Amada, vilipendiaram-Te na Tua nobreza; mas, a Tua imensidão, faz-Te tesouro sem igual;

“O mais belo da Bahia” – plasticamente Você sempre foi bela, a sua roupagem é que precisa estar em sintonia com a sua beleza e a sua harmonia;

“Que primor, que louçania” – a minha Joia, apesar dos maus tratos, jamais perdeu a Sua qualidade gentil, garbosa e elegante;

”Tem mais brilho aqui o sol” – mesmo no inverno mais rigoroso, o “manezinho” em especial deferência a Ti, Gloriosa, jamais negou aos teus amados filhos o seu brilho astral;

”Conquista terra das rosas,” – ai, que tristeza minha Mãe Amada, as Rosas! Cadê as Rosas? Mas não fique triste, Mãe Querida, pois, os jardins das nossas casas, das nossas praças, um dia, já tão próximo, as Rosas hão de reflorir!;

”De florestas seculares,” – que pecado! As florestas onde foram parar, Mamãe? Nos fornos, nas carvoarias, nos desmatamentos ilegais, no plantio criminoso de eucaliptos. Irremediavelmente, as florestas seculares não existem mais sucumbiram aos ganhos fáceis inescrupulosos madeireiros… debalde serão restituí-las;”

“Tem mais amor em seus lares,” – o desamor, a discórdia, a droga tem dado, Mãezinha Querida, novo e perigoso rumo em Seus lares e aos Seus filhos;

“Que luzes no arrebol.” – o escarlate dos nossos entardeceres, Querida Mãe, tem sido nas fotografias o mais lindo, todavia, testemunha da melancolia que guardam os lares mais humildes, onde quedam os inocentes;

“Deixar o doce encanto destas ruas,” – quisera, Mãezinha, jamais ter podido deixar de imprimir as minhas pegadas nas ruas, avenidas e praças deste Teu formoso corpo, entretanto, alegra-me, uma vez por ano palmilhar-te, rua por rua avenida por avenida, praça… cadê as praças? Até queriam acabar com uma, doaram-na, mas conquistenses verdadeiros impediram, meteram o braço forte!

“Deixar teu céu que tanto bem almeja,” – o céu que aqui fito, Mãe, não tem a profundeza e a grandeza do Teu, nas noites estreladas, eu não consigo ver a minha constelação (o terço), que só no Teu regaço e sob a Tua orientação eu a contemplo;

“Eu morreria de saudades tuas, minha querida terra sertaneja,” – um mongoió, filho Teu, não pode sucumbir, ainda que a saudade de Ti seja imensa, maior é o desejo de rever-Te;

“Entretanto, se a pátria me exigir, Deixar-te para a pátria defender, Este afeto bairrista é vã mentira, Pelo Brasil inteiro irei morrer!” – um conquistense não foge à luta, guerreiro sem fronteira, mesmo à distância não melindra, se o objetivo são as glórias, forjaste um glorioso, que à casa materna, obediente, bate em retorno;

“Surge o sol, fogem pássaros dos ninhos! Todos vão venturosos trabalhar” – o nascer do sol é o anúncio de continuidade da vida, as cambaxirras, os sabiás e os João de Barro, são o espelho de luta dos conquistenses laboriosos;

“Eu também imitando os passarinhos Deixo o morno regaço do meu lar,” – quem cedo madruga, Deus ajuda, e a nossa Mãe Garbosa, se enche de orgulho;

E ansioso pelas novas descobertas…

“Para a escola caminho satisfeito, Da pátria vou saber as glórias mil
Conquista, que emoção vibra em meu peito…”

Ao fitar-te no mapa do Brasil.

Parabéns, Hérzem! Parabéns, Vitória da Conquista!

Avante, progresso!

Curitiba, 01 de novembro de 2016

Francisco Silva Filho

 


22 Respostas para “Francisco Filho: Ufa, finalmente, genuinamente conquistense!”

  1. Paulo

    Que horrível!!
    Até quando um limite territorial trará alguma diferença na personalidade ou concepção das pessoas?
    Até parece que nascer aqui ou ali faz diferença.
    Ainda bem que nem todo mundo pensa dessa maneira, caso contrário não conseguiríamos nada em Curitiba, por exemplo.

  2. Viktor

    Foi o pior texto que li nos últimos tempos. É lamentável que em pleno século 21 existam pensamentos bairristas e ultrapassados como o desse cidadão que redigiu tal coluna.
    ?Como uma cidade que se intitula “Capital do sudoeste baiano” vai ignorar a contribuição que pessoas, não nascidas na cidade, possam vir a dar para o crescimento e desenvolvimento da mesma? Não se esqueçam que, gostem ou não, Conquista só se tornou essa cidade, HOJE, pujante, que todos querem morar, graças às mudanças inovadoras na gestão municipal que vieram desde 1997 com o “forasteiro” Guilherme Menezes. Houveram erros administrativos, sim houveram, como houveram e haverão em todo e qualquer governo desse País. Não pensem que o Sr. Herzem Gusmão, “conquistense da gema” vá fazer um governo perfeito que não vai não. Não que eu esteja torcendo contra, muito pelo contrário, torço para que ele faça o melhor governo “possível”, refriso o possível porque os erros vão sim acontecer, porém, que sejam erros dentro do tolerável para uma cidade REGIONAL como Vitória da Conquista. Imaginem, por exemplo, se São Paulo, a maior cidade do hemisfério sul do planeta, ignorasse a contribuição que os “forasteiros” deram para ela durante os mais de quatro séculos de existência da cidade? Ou qualquer outra cidade global desse planeta também o fizessem? Ora, façam-me o favor !!!

  3. wesley

    Excelente texto!!!
    Enfim a cidade se libertou.
    E em 2018 se libertará o estado da Bahia.

  4. Armenio Santos

    Grande Francisco, idealista, como eu, cada um na sua intensidade, sofremos as atrocidades covardes deste pessoal que tentaram desestruturar a familia, destruíndo a nossa alma. Não me canso de expressar: a Ditadura militar, através do Sgto.Ernesto. Sales nos agrediu no físico quando, patrocínado por Dema da Farmacia Lia, em plena proibição da Ditadura, fazíamos os comícios relâmpagos pelos bairros da Cidade. Mas esta ditadura que se instalou em Conquista e no Brasil, agride os principais valores e referência da existência, a família, a moral e a alma. Só esqueceram de avisar a Deus e a cobrança está aí na intensidade com juros e correção do que fizeram com todos nós. Só resta a nós repolitizar mos nossa Cidade e reaglutinacao a família em busca da ética, lealdade e a felicidade. PARABÉNS PELO PRECISO E VERDADEIRO COMENTÁRIO. ABRAÇOS

  5. Armenio Santos

    Grande Francisco, idealista, como eu, cada um na sua intensidade, sofremos as atrocidades covardes deste pessoal que tentaram desestruturar a familia, destruíndo a nossa alma. Não me canso de expressar: a Ditadura militar, através do Sgto. Sales nos agrediu no físico quando, patrocínado por Dema da Farmacia Lia, em plena proibição da Ditadura, fazíamos os comícios relâmpagos pelos bairros da Cidade. Mas esta ditadura que se instalou em Conquista e no Brasil, agride os principais valores e referência da existência, a família, a moral e a alma. Só esqueceram de avisar a Deus e a cobrança está aí na intensidade com juros e correção do que fizeram com todos nós. Só resta a nós repolitizar mos nossa Cidade e reaglutinacao a família em busca da ética, lealdade e a felicidade. PARABÉNS PELO PRECISO E VERDADEIRO COMENTÁRIO. ABRAÇOS

  6. Paulo Cezar

    Parabenizo você Francisco pelo belo texto. Franco, sincero e acima de tudo, coerente.

  7. Antonio Carlos

    O autor sabe escrever muito bem, pena que a análise não faz jus à qualidade do texto. Os governos petistas não foram perfeitos, longe disso, mas renegar todo o trabalho que fizeram ao longo desses vinte anos é muita mesquinhez. A história de Vitória da Conquista pode ser dividida entre antes e depois do governo do PT. Tomara mesmo que o prefeito eleito seja o tão sonhado salvador da terra arrasada como muitos pregam, vou adorar pagar a língua.

  8. Helena Paula

    Sr. Francisco concordo com a sua colocação GENUINAMENTE CONQUISTENSE, devemos ser e assumirmos a nossa responsabilidade, sou também genuinamente conquistense com orgulho, nascida no Bairro Alto Maron. Concordo que muitos que assumiram cargos na prefeitura não são do nosso município e vieram aventurar na terra “prometida” e se deram bem. Precisamos dar valor a quem realmente conhece a nossa história. Mas discordo quando menciona que a nossa cidade está entregue as mazelas, pelo contrário o nosso município é o que mais se destaca no estado, devido as suas condições climáticas (mesmo em mudanças), social, ambiental e profissional. Muitos querem se estabelecer aqui em Conquista, principalmente os políticos, nesta eleição todos cresceram o olho desde Rui até Gedel e companhia, tanto é que participaram ativamente e financeiramente das eleições. Nossa cidade supera qualquer cidade, Feira de Santana, Itabuna e muitas outras. Nosso município é o melhor para ser viver no interior, eu moro aqui. Então que venha Hérzem, genuíno, ele vai governar uma cidade estruturada e precisa ter base para administrar a cidade.

  9. Marco Polo

    Que artigo mais fajuto e que cara idiota.

  10. Eurico

    Eu também compartilho em parte, da idéia de que nossa cidade precisa dá mais valor as pessoas da terra. Mas realmente é um pouco radical dizer que quem venha de fora não possa contribuir também. Mas realmente o que tenho notado realmente é que muita gente de outros locais chegam aqui se estabelecem e acham que podem e devem fazer o que bem querem, e tem aquele sentimento de que deve explorar o máximo possível da cidade, principalmente no serviço público, mas é claro que não me refiro a todos.

  11. Bobby

    Foi um dos piores textos que que já li! Que sujeito sem noção é esse Sr.? Está se vendo que nao mora aqui em Conquista! Se apropriou dos sentimentos preconceituosos e discriminatórios do Sul do país, peculiar dos representantes da direita elitista. Não existe desenvolvimento sem boa administração, ignorante. Isso tudo é pra não reconhecer os avanços resultantes da gestão Petista? Cara, vá se tratar! Seu ódio está te deixando cego! Texto muito ruim! Lamentável.

  12. ISRAEL PEREIRA ANDRADE

    Texto excelente!.Agradável de ler e rfletir.Vitória da Conquista é o nome que marca a presença do estrangeiro,impondo suas vontades e desejos sobre os NATIVOS!.Quanto ao tempo do PT e sua turma em V.da Conquista -20 anos.Façamos uma comparação com a extinta cidade Mimoso do Oeste – Hoje,Luís Eduardo Magalhães, no mesmo período de 20 ANOS!.

  13. Mario Medeiros de Melo

    Além de ter sido o pior texto que tive o desprazer de ler, é repleto de variáveis de puro ódio. Eu sabia que esse senhor era um perfeito idiota, mas com esse texto ele se superou tanto no conteúdo quanto na forma. Ele misturou “sangue de mongóis” com o dos conquistadores, tentou falar de política mas revelou suas veias reacionárias e discriminatórias. Concordo com os que me antecederam falaram : você precisa se tratar, mas talvez não encontre um profissional que consiga acompanhar um idiota.

  14. Arnaldo Ferreira

    Prezados Conterrâneos,

    Gostaria de ocupar-me deste espaço para tecer alguns comentários com relação ao artigo escrito pelo também Conquistense Francisco Silva Filho, a respeito do resultado das eleições municipais em Vitória da Conquista. Inicialmente, quero deixar bem claro que não tenho qualquer procuração para defendê-lo, o faço apenas por livre iniciativa. Convivi com Francisco por muitos anos quando juntos militamos no Banco do Brasil em Conquista, tenho convicção de que o amigo ao conseguir sua transferência há mais de vinte anos atrás para Curitiba o fez buscando uma melhor qualidade de vida e melhores perspectivas para seus familiares. Mesmo após fixar raízes naquela cidade paranaense, o prezado nunca deixou de amar e se preocupar com o bem estar, o crescimento e a prosperidade de nossa querida terra, pois em outros diversos escritos, sempre fez elogios a nossa city, ao seu povo ordeiro, pacifico e trabalhador, bem como aos acertos praticados pelas administrações que se sucederam em Conquista. Tenho absoluta certeza que ao redigir este artigo o Francisco tomou unicamente como base o desabafo, ou mesmo por impulso, aliás, uma vontade que teve muitos Conquistenses, inclusive eu, por termos tido a grande oportunidade de vermos o povo por livre e espontânea vontade quebrar a hegemonia petista e se ver livre desse governo que foi sem sombra de dúvidas uma decepção para o país como um todo. Não podemos deixar de reconhecer que houve avanços com os 20 anos de governo petista na cidade, no entanto Conquista queria mais, merecia mais, e sobretudo poderiam ter aproveitado bem melhor a grande pujança do empresariado local e da sua iniciativa privada. Tanto eu como o Francisco, no passado, fomos eleitores do PT, confiamos o nosso voto no partido, na certeza de que a cidade seria tratada com muito mais atenção e carinho. Entretanto, só pudemos perceber essa preocupação no início, pois depois que conseguiram trazer a maioria dos partidos para o seu lado, montaram a todo custo a fixação do poder pelo poder, se acomodaram e esqueceram principalmente do principal, que era trabalhar em benefício da cidade e do povo. E não estou sendo o único a dizer isto, pois até um vereador do partido, correligionário do prefeito Guilherme e líder da bancada do governo, após perder às eleições municipais fez um desabafo na câmara lamentando a derrota, quando deixou bem claro em seu discurso o seguinte: “Se você imaginar que a Secretaria de Serviços Públicos tem 9 meses que não troca uma lâmpada na cidade, que a Secretaria de Agricultura não fez, nos últimos quatro anos um ú nico projeto para o desenvolvimento da agricultura familiar, você entende o que aconteceu nas urnas. Se você ver o que a Secretaria de Serviços Públicos fez com os setores populares do Shopping Popular, do Ceasa e das feiras livres da cidade, você entenderá o que aconteceu nas urnas. Se você entender o que a Secretaria de Desenvolvimento Social fez com o Programa Minha Casa Minha Vida, que fez perder R$ 40 milhões por não ter executado a construção de nenhuma creche, nenhuma escola, nenhum posto de saúde, você entenderá o que aconteceu nas urnas. Se você entender que um cidadão leva seis meses para marcar um exame e não consegue, você entende o resultado das urnas”. Disse ainda… “Essa falta de ações nos transformou em alguém vulnerável, e o resultado está aí pra todo mundo ver.” apontou o parlamentar.
    Que tenha sido com desabafo ou não, quero crer que o amigo Francisco, pessoa competente em redigir, que possui certa facilidade em transformar idéias em palavras foi muito feliz em sua crônica. Por isso merece os meus parabéns! Quero continuar acreditando que o amigo não teve a intenção de criticar ou ofender quem quer que seja, principalmente os que vieram de fora e tanto contribuíram e continuarão a contribuir para o engrandecimento de nossa cidade. Pelo contrário, a sua preocupação foi como aquele alerta muito usado pelos conquistenses nas eleições, ou seja, para que não votem em Deputados Estaduais e Federais de fora, para prefeito então seria diferente? Não. Pois como é sabido por todos, aqueles que são filhos da terra, possuem maiores perspectivas de aproximação com o povo, mais atenção, carinho, amor, responsabilidade e zelo para com a cidade. Finalmente, agora só nos resta acreditar, apostar, confiar e torcer para que o novo prefeito eleito faça um ótimo governo, que tenha grandes realizações, que seja um governo de paz e prosperidades para a nossa terrinha. Enfim, que venha corresponder aos anseios da grande maioria que o elegeu.

  15. Frederico Costa

    Concordo com todas as palavras do Sr. Arnaldo, pois tenho lido em alguns Blogs de Conquista muitos trabalhos do Sr. Francisco e tenho gostado de todos. Acho que ele nesse artigo não quis ofender nenhum ex prefeito que tenha vindo de fora e se elegeu em Conquista. Essa insatisfação de alguns ditos petistas não passa de uma grande choradeira daqueles que mamaram a vida toda na prefeitura. Agora é a vez do povo, é a vez de Herzem Gusmão.

  16. Paulo

    Não quis ofender? Então não sei interpretar o que leio.
    Todos os posicionamentos respeitosos são aceitáveis. Importante saber que gente boa nasce em qualquer lugar, como o senhor Francisco que nasceu em Conquista e podia nascer em Curitiba, continuaria do bem. Como Guilherme que nasceu em …, nem sei onde. Também não vai fazer diferença caso ele seja um homem de bem.

  17. Luciano

    O texto do Sr. Francisco, longo, cansativo e de estilo rococó, não passa de uma análise vesga da história. O último mandato de Pedral representou um grande retrocesso para a nossa cidade, que só voltou a experimentar dias melhores com os governos de Guilherme e de Zé Raimundo.
    Sabemos que Conquista tem problemas; Curitiba, cidade que o articulista adotou como sua nova terra, também os tem (basta pesquisar no Google, por exemplo, notícias sobre os buracos e o asfalto de má qualidade nas ruas, trânsito congestionado, problemas no transporte público, falta de segurança pública).
    Guilherme e Zé, como muitos outros “forasteiros” que amam Conquista e nela residem, dão uma grande parcela de contribuição para que essa cidade deixe de ser provinciana e se torne uma capital regional com ares cosmopolitas.
    O Sr. Francisco, com o artigo desairoso dele, discrimina aqueles que escolheram Conquista como lar. O fato de nascer nessa cidade não passa de um capricho do destino, do acaso; já escolhê-la como moradia é sinal amor e de predileção.
    Não custa lembrar quantas histórias ouvimos sobre filhos adotivos que são, para os pais, motivo de orgulho maior que os filhos consanguíneos.
    E aí em Curitiba, como se sente, Sr. Francisco: um “genuíno forasteiro”?

  18. FRANCISCO RIBEIRO

    Concordo com o texto de Francisco em parte. Acredito que nenhum poder deve se perpetuar, porém acredito que um município, seja ele grande ou pequeno, necessita de mentes pensantes e atitudes que o engradeça, sejam essas mentes genuínas ou forasteiras. Conhecemos um “ditado” que diz: Santo de casa não faz milagres e Conquista precisa de muitos milagres, principalmente para continuar seguindo rumo a um futuro promissor. Parabéns Francisco! Percebo que, mesmo distante você é comprometido com o desenvolvimento de nossa querida cidade.

  19. Francisco Silva Filho

    Olá, senhor Luciano, este é o seu nome, não é? Pergunto isto porque neste campo minado, cheio de fakes covardes e irresponsáveis, que se escondem em falsos nomes para vomitarem excrescências indeglutidas, fugindo de um debate civilizado, dando preferência à agressão moral de pessoas idôneas, como eu que se preocupa com os destinos da nossa terra, ainda que eu esteja aqui em Curitiba; essa é a tônica dos predadores, tal como a de uma invasão de gafanhotos. Sr. “Luciano” se o meu texto lhe parece “rococó” logo se vê que o senhor não tem grandes ou nenhum compromisso com os destinos da terra e com as coisas dos verdadeiros conquistenses. A nossa cidade senhor “Luciano”, passou de verdade por um governo muito ruim sob a batuta do então prefeito Dr. José Fernandes Pedral Sampaio, que quase ao fim do “desgoverno” nos mobilizou, a nós, verdadeiros conquistenses a tomarmos uma medida amarga, um tratamento de choque em relação adoção de elergermos um prefeito que não estivesse inserido naquele ciclo vicioso do executivo municipal da época. Então, em atitude cívica, nós do CESEC de Vitória da Conquista, em parceria com Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista trouxemos para um forum de debates, autoridades tais como Lídice da Mata, então prefeita da Cidade do Salvador, Bete Wágner, Alice Portugal, o deputado federal Jacques Wagner, o deputado estadual Lessivam Pacheco, o presidente do Sindicato dos Bancários seção Bahia e Sergipe, como também, o presidente do Sindicato dos Petroleiros da Bahia. Também contamos com a presença de autoridades municipais de Vitória da Conquista, tais como, Miguel Felício presidente do Sindicato dos Bancários de Conquista, com o seu vice Eduardo Moraes entre os seus diretores. Merecendo destaque a participação do ilustre professor Itamar Aguiar que despontava como um concorrente à prefeitura às eleições que se avizinhava. Por oportuno, bom informar-lhe, senhor “Luciano” o professor Itamar Aguiar, testemunha ocular daquela, para mim histórica reunião, que foi, diante daquele fórum preterido à indicação, não porque ele não reunisse condições necessárias à governança da nossa cidade, muito mais, pela briga intestina dos partidos de esquerda que não se entendiam na indicação. Diante ao impasse à indicação de um nome de consenso que pudesse atender aos interesses dos presentes, com seu jeito inigualávei, Jacques Wagner deu “um tapa” na mesa e perguntou: quem vocês indicam, companheiros? E este “boboca” balbuciou: Dr. Guilherme Menezes, o médico com estive ainda há pouco fazendo os meus exames periódicos, lá no SAMUR. Bom, o resto vocês já conhecem. Não me desmentirá o professor Itamar Aguiar. Como se vê, senhor “Luciano”, o meu “rococó” tem o condão de historiar para pessoas como o senhor que pegou carona no bonde em movimento, e que possivelmente é um dos afetados pelo afastamento deste pessoal que hoje governa a nossa cidade. Com certeza estou, com este meu “desairoso” artigo em comento, contrariando mais aos seus interesses econômicos do que, propriamente, aos seus interesses de neo-conquistense inserido. Quanto aqui em Curitiba, sou e sempre serei “um forasteiro”. Mas, não um forasteiro vulgar, um forasteiro que respeita a dignidade dos filhos da terra, que respeita o meio ambiente, que contribui com desenvolvimento sem pedir ou exigir contrapartida. Sou um forasteiro que sai de casa levando comigo uma sacola plástica para recolher não só o lixo que produzo, mas, também, os dos neo-forasteiros desavisados e mal educados que trouxeram das suas origens os maus costumes históricos de povos que não preservam a sua história. Não sou em Curitiba único “forasteiro, genuíno” que tem este compromisso com a preservação do ambiente que encontramos, e, com prazer, buscamos perpetuar para o bem das gerações futuras, como é o caso do Dr. Saulo Boaventura, um colega advogado itabunense que também é um ilustre “forasteiro” em Curitiba há quinze anos. Forasteiro, sim senhor, senhor “Luciano”, sou em Curitiba, e sempre serei enquanto aqui permanecer. De verdade, eu sou um conquistense que ama e sempre amarei a minha querida terra sertaneja, goste o senhor ou não. A minha contribuição para Vitória da Conquista, mesmo estando a 1.838 km de distância, é muito maior do que a que muitos destes fakes tem dado à minha Vitória da Conquista, e Isto, provavelmente é o que os têm incomodado tanto no meu escrito. A verdade machuca, dói. Mas, dói mais a certeza de que um novo governo poderá tirá-los da zona de conforto a que estavam acostumados, mamando nas tetas do nosso município.

  20. Luciano

    Em consideração ao comentário do Sr. Francisco, seguem alguns esclarecimentos:
    1. I’m not fake;
    2. oriundo de Minas Gerais, resido em Conquista desde 1975;
    3. concursado, trabalho em uma empresa pública federal desde 1988;
    4. a mudança de governo não me afeta financeira ou profissionalmente.
    Portanto, não me encaixo no roteiro de desqualificação construído pelo Sr. Francisco.
    Quando postei o meu comentário, não tencionava polemizar com o autor do artigo, apenas expor a minha opinião sobre o texto, que considerei prolixo e desinteligente.

  21. Francisco Silva Filho

    As pessoas de boa fé sr. “Luciano”, se identificam por inteiro, dando margem às pesquisas para que sejam encontradas no cadastro de pessoas físicas, não se escondem. Dão a cara para bater como é o meu caso., Que fica à de covardes. Logo acima um se “identificou” por completo, todavia, não existe no cadastro de pessoas físicas. A boa educação manda que nos identifiquemos. Se o senhor não é fake, ainda não provou. Logo se vê que o senhor nada tem a ver com a minha querida Vitória da Conquista. Prolixa e desinteligente é a sua conduta. P.S. acima, o senhor Francisco Ribeiro se identifica. Eu o encontrei. E acho que vou quebrar este sigilo. É um petista de boa índole. Votou no Zé Raimundo. Leia o comentário dele, aprenda ser Lhano como ele!

  22. Monica

    Ótimo texto, enfim nossa cidade elegeu um prefeito que deve trazer alguma mudança e que possa ser positiva.

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