Elane Ferraz dos Santos
Estamos no ano de 2014 e ainda longe de vivenciar uma sociedade igualitária de bens, de cultura, de lazer e de participação, seja política, social, religiosa ou familiar. O grande mérito dos tempos atuais é o de, em muitos países, poder falar, sem medo, sobre as desigualdades que reinam sobre todos nós! E o que dizer então, sobre a “pretensa” igualdade entre mulheres e homens? Essa, talvez seja uma das mais antigas e cruéis das desigualdades, pois, nela está inscrita toda a opressão construída, socialmente, ao longo dos séculos. Basta lembrar-se das histórias ocorridas em todos os tempos e, na nossa memória, passará inúmeros fatos de violência, de abuso, de truculência, de perseguição, de discriminação.