
Nessa polêmica do transporte coletivo conquistense que perdura três anos ininterruptos, o Blog do Anderson tem buscado a opinião de políticos opositores e da situação. Da oposição até o momento somente o vereador Arlindo Santos Rebouças (PROS), autor da ação judicial que suspendeu a contratação firmada entre a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e a Cidade Verde Transportes Rodoviários, tem mostrado a cara. Nesse domingo (10), o Blog do Anderson conversou com o prefeito Guilherme Menezes de Andrade (PT), com o secretário municipal de Governo, Edwaldo Alves, e com o vereador Ademir Abreu Magalhães (PT), todos condenaram a posição do líder da Oposição da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Arlindo Rebouças. Segundo Edwaldo, a Capital do Sudoeste Baiano terá novidades no sistema do transporte público ‘quando Arindo parar de atrapalhar’. “Eu sou muito claro, nós fizemos todo o processo. Foi todo um processo legal. A Cidade Verde já assinou o contrato e nós temos uma liminar que a gente acha que, provavelmente, não vai perdura. E a Vitória já está operando, já vai tomar as primeiras medidas para cumprir o contrato e as condições da licitação. Temos certeza que logo, logo a Cidade Verde também estará fazendo isso. E eu tenho certeza absoluta que nós vamos ter uma grande melhoria no transporte de passageiros em Conquista. A pedra fundamental pra isso é nós conseguirmos implantar o novo sistema, para um novo sistema precisamos de uma nova empresa”, disparou Alves. Sobre os R$ 14 milhões, valor da diferença entre a Viação Serrana, que desistiu de operar na cidade, e a Cidade Verde, terceira convocada do processo licitatório que outorgou o contrato com a Prefeitura Municipal no valor de R$ 6 milhões, Edwaldo Alves disse que “isso não existe”. Como você vai cobrar 14 milhões? Eu pessoalmente acho que quando foi feita essa outorga no valor exagerado, a Serrana já não tinha nenhuma intenção de pagar. Tanto é que quando chegou a hora de assinar o contrato eles se recusaram a pagar. Isso aí criou uma situação porque nesse momento se descobriu que ele tinha um atestado falso de serviços prestados no município, eles foram desclassificados. Assumiu a nova empresa e, evidentemente, assume com a proposta dela. Pra nós, o fundamental não é a outorga, apesar de ser um valor muito grande, o fundamental é que eles apliquem na operação e infraestrutura do transporte”, explicou o cardeal petista. “Não existem esses 14 milhões de reais, eles estão fazendo uma cortina de fumaça para esconder a questão fundamental que eles, infelizmente, estão defendendo de uma maneira absurda os interesses da Serrana que é um empresa que está saindo e prejudicando a qualidade do nosso transporte. Esta que é a realidade”, completou.