
A Bahia lidera o ranking de feminicídios no Nordeste Brasileiro e está entre os quatro estados com as maiores taxas de assassinatos de mulheres no Brasil, conforme dados do Atlas da Violência. No intervalo de aproximadamente oito anos, foram registrados 790 feminicídios. A maioria das vítimas era negra, e grande parte dos crimes aconteceu dentro da casa da mulher, geralmente cometidos por companheiros ou ex-companheiros inconformados com o fim do relacionamento. Em Vitória da Conquista, a situação também preocupa. Os feminicídios aumentaram, todos cometidos dentro da residência das vítimas. Nenhuma delas formalizou denúncia, apesar de outras formas de violência terem ocorrido anteriormente.
A reportagem do Bahia Meio Dia, exibida neste sábado (17) aqui no BLOG DO ANDERSON, destacou a história da cantora Jô Almeida, vítima de agressão por um ex-namorado. A violência deixou marcas físicas e emocionais. Foi após o episódio que ela rompeu o ciclo de abusos, tornando-se símbolo de resistência e superação. No município, centenas de medidas protetivas são expedidas anualmente, e muitas mulheres contam com o acompanhamento da Ronda Maria da Penha. Especialistas alertam para o alto número de vítimas que permanecem em silêncio. A superação da violência doméstica começa com o reconhecimento dos sinais e a decisão de buscar ajuda.