O pastor evangélico Edmar da Silva Brito foi condenado pelo Tribunal do Júri pelo assassinato da pastora Marcilene Oliveira Sampaio, de 38 anos, e de sua sobrinha, Ana Cristina Santos Sampaio, de 37 anos. O crime aconteceu há nove anos ganhando repercussão em todo o Brasil. De acordo com as investigações, o pastor teria planejado as mortes após a pastora Marcilene e seu marido, Carlos Eduardo, deixarem a igreja liderada por ele e levarem consigo a maioria dos fiéis. Sentindo-se prejudicado, Edmar arquitetou o crime que resultou na morte das duas mulheres. As vítimas foram sequestradas e levadas para uma área deserta, onde foram brutalmente assassinadas a golpes de pedra. A brutalidade do crime foi um dos fatores que pesaram na decisão dos jurados. O Tribunal do Júri considerou que os homicídios foram cometidos por motivo fútil, com meio cruel e sem chance de defesa para as vítimas.
A juíza Ivana Pinto Luz sentenciou Edmar da Silva Brito a 16 anos de prisão pelo assassinato de Marcilene e outros 16 anos pela morte de Ana Cristina, totalizando 32 anos de reclusão. A magistrada destacou a gravidade do crime e o risco de fuga do condenado, determinando sua prisão imediata. Edmar estava respondendo ao processo em liberdade, mas com a decisão judicial, foi encaminhado ao Conjunto Penal de Vitória da Conquista, onde cumprirá a pena. O caso, que mobilizou a opinião pública e causou comoção, agora chega ao desfecho no âmbito da Justiça. A reportagem do BATV reproduzida pelo BLOG DO ANDERSON nesta quinta-feira (13) detalha o desdobramento de um crime brutal ocorrido em Vitória da Conquista.
