Por André Cairo
Com traumatismo encéfalo-craniano, dezenove pontos na cabeça, quatro dias em coma profundo e trinta de repouso, mente confusa desconhecendo a família, visões perturbadoras com olhos abertos ou fechados, visualizando o Alfa-Romeu chocando-se com sua cabeça, quando sentado num banco do Jardim das Borboletas, em Vitória da Conquista, em frente à Catedral N. Sra. das Vitórias, André Cairo, aos 7 anos, após recobrar a consciência, foi com seus pais Lourival Cairo e Stelita Barros Cairo, D. Zinha, reconhecer o local do acidente. “Recordo-me que voltando para casa, um jipe de capota de aço, com uma corneta auto falante no teto ressoava a voz de Ubaldino Macário, da 1ª Igreja Batista, dizendo, “Onde você passará a eternidade? O ano 2000 não tardará, nem passará.