Vendedores ambulantes que levam seus carrinhos com frutas às alamedas de Vitória da Conquista, dizem que são perseguidos pela Administração Municipal. “A gente coloca nossas mercadorias e os fiscais vem pra cá mandando sair. O meu tio teve um carrinho levado pelos fiscais e acabou perdendo tudo”, comentou um dos jovens que preferiu manter-se no anonimato. Na manhã desta sexta-feira (23) pelo menos trinta comerciantes atuavam tranquilamente nas alamedas Ramiro Santos, Lima Guerra e Praça Nove de Novembro. A esperança dessa categoria está no cumprimento das promessas do prefeito eleito Herzem Gusmão Pereira, que sempre volta a dizer que não irá perseguir ninguém.

Pouco antes do São João de 1999, o topógrafo Manoel Bento Marinho estava para completar 50 anos e havia acabado de concluir um ano e meio de trabalho na região de Sauípe, numa área de proteção ambiental a 76 quilômetros de Salvador, onde estavam em andamento as obras de um dos principais complexos turísticos da América do Sul. Recém-contratado por outra empresa, que acabara de vencer a licitação para uma obra estadual, Marinho viajou a Salvador. Na capital baiana, ele soube de um concurso público aberto pela Prefeitura de Vitória da Conquista, cidade a pouco mais de 500 quilômetros dali, que ele ainda não conhecia. >|>|>|>|>