
Prefeitos de todo o Brasil têm reclamado a crise financeira que acabam atrasando salários dos seus servidores e até pagamentos de fornecedores. Eles reclamam do arrocho na redução dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Em entrevista ao Redação Brasil desta quinta-feira (13), o prefeito Guilherme Menezes de Andrade falou sobre o equilíbrio das contas da Prefeitura de Vitória da Conquista. “Desde o nosso primeiro ano, do nosso primeiro mandato, que temos dividido o décimo terceiro em duas parcelas: a primeira em junho, que foi paga já, e temos a segunda parcela para dezembro. Sabemos da situação de dificuldade que todo o Brasil está vivendo com esse golpe. Há estados aí decretando situação de calamidade pública financeira, como o Rio de Janeiro e pedindo inclusive que a Assembleia Legislativa a flexibilização ou até dos índices da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em Vitória da Conquista nós sabemos que teremos que ter medidas para honrar como sempre honramos os salários de todos os servidores e o décimo terceiro. Estamos seguros que isso vai acontecer, mas dentro de um rigor muito grande como temos tido”, afirmou Guilherme Menezes. Segundo o gestor, a folha mensal está em torno de “R$ 20 milhões e o décimo terceiro a metade disso”. “Sem falar do auxílio alimentação”, complementa. “É um volume do Governo Municipal, um volume considerável, coloca no mercado todos os meses rigorosamente em dia, tanto assim que o único servidor da Bahia que tem um banco, tem uma cooperativa de crédito é o de Vitória da Conquista”, completou.