
Elane Ferraz dos Santos
O 8 de Março, dia Internacional da Mulher, continua sendo um dia de luto, de luta e de poucas comemorações! Ainda não podemos realizar a festa da igualdade, da equidade, da solidariedade, do respeito, do amor e dizer que vivemos numa sociedade com direitos e oportunidades iguais! As vitórias e conquistas alcançadas por nós são frutos da nossa determinação e coragem. Enfrentar no dia a dia o regime machista, herança secular que prevalece no mundo inteiro (daí o Dia ser Internacional) é uma tarefa difícil e dura, que exige de nós uma força maior que nos move e nos impulsiona. O dia de hoje é mais uma oportunidade que temos para fazer um balanço de mais de 200 anos de movimento feminista e entender que muitas transformações aconteceram e estão em curso, mas, são muito lentas, pois se trata de mudanças do comportamento das pessoas e de transformações profundas de estruturas e instituições alicerçadas sobre a herança machista. Além desse balanço, é dia também de renovar nosso compromisso de luta, na certeza de que a sonhada igualdade um dia chegará, nem que seja para as gerações futuras. Leia na íntegra a opinião de Elane Ferraz dos Santos.