Jorge Maia
Não é preciso ser grego, nem falar alemão para ser filósofo. A Beócia fala Beocês e tem filósofo. Não foi difícil descobrir isso; outro dia, em uma daquelas vezes em pernoitei na Beócia, aproveite para curti a noite e sai para o jantar em um dos bons restaurante da cidade. Costumeiramente fui bem recebido por alguns amigos que sentavam à mesma mesa. Fui convidado e recebido com a alegria comum aos beócios.
Cumprimentei a todos e pedi que a conversa continuasse, não queria incomodar o bate papo da turma. Assim, a conversa retornou com a palavra dominada por Zé Picuinha, filósofo local que defendia a ignorância como fórmula para trazer a paz e a serenidade à terra. Era político na Beócia e tinha uma boa oratória e reiniciou a conversa afirmando que a felicidade é ignorante.


































