Fujo de shopping apinhado na minha querida Soterópolis, no fim deste sábado, véspera do segundo domingo de maio. Caminho no estacionamento sem vagas, a procura do local onde deveria estar meu carro, quando jovem criatura me pergunta: O senhor está saindo? Acenei positivamente e indiquei a direção em que sabia estar ele guardado. Ela retrucou: É vaga reservada para idoso?
Em princípio fiz de conta que a primeira resposta acontecera por força de leitura labial, assim, estribado na minha senilidade visível fui em frente, com ouvidos moucos, próprios dos gastos. Mas, rapidamente me voltei sorrindo para informar não saber ao certo este detalhe. Falava a verdade. Fora Roberta, minha domadora quem chegara ali, onde já estava desde cedo e colocara o automotor na vaga.