Mesmo com milhares de unidades residenciais construídas e entregues, o déficit habitacional ainda é grande em Vitória da Conquista. O prefeito Guilherme Menezes (PT) suspendeu, desde o ano passado, contratos com a Caixa Econômica Federal e construtoras. Por conta disso não há previsão do início de novas obras e cerca de 2 mil profissionais da construção civil podem ser demitidos nos próximos dois meses, conforme informam empresários do setor. Em entrevista ao Blog do Anderson, antes do seu embarque para a África do Sul, na última semana, Menezes afirmou que iniciou o “Programa de Habitação Popular em 1997, com Vila América, Recanto das Águas e Nova Cidade”. “Nós temos ainda cerca de 12 mil inscritos e a Prefeitura tem agido com muita responsabilidade para não absorver todo mundo e depois dá confusão, como está dando inclusive no Miro Cairo, que não é responsabilidade direta da Prefeitura. Ali é área federal é responsabilidade da Caixa Econômica [Federal]. Então como existe uma relação que não é diretamente da competência da Prefeitura, nosso cadastro tem sido feito de uma forma rápida, mas consequência visada para não tumultuar, para não estar vendendo ilusão, mas vamos continuar dentro das condições da Secretaria de Desenvolvimento Social e principalmente da Coordenação de Habitação Popular, mas não paramos”, disse o gestor. “São poucas cidades no Brasil que tem hoje, a lista, os dados das famílias que estão precisando de habitação. Não é mais um caos quanto era a demanda reprimida quando pegamos o governo”, completou.
