Para muitos a decisão de por rejeição das contas da Prefeitura Municipal de Itapetinga, do exercício 2012, pelo Tribunal de Contas dos Municípios é irreversível, mas para o prefeito José Carlos Moura tudo se trata de um ajuste contábil que já está sendo executado. “Foram apenas problemas técnicos, não teve nada de improbidade e nós estamos corrigindo com a contabilidade pedindo a reconsideração para quando for julgada já está tudo em ordem. Estou levando a documentação que o Tribunal está pedindo e depois da reconsideração, que eu acredito, às contas serão aprovadas”, disse o petista em recente entrevista ao Blog do Anderson, acompanhado do seu assessor jurídico, o advogado Hildérico Nogueira. O gestor fez uma breve avaliação dos seus quinto ano consecutivo no comando da Prefeitura. “Pegamos Itapetinga com um grande índice de dengue, hoje é menos de 1%. Pegamos Itapetinga com uma qualidade de água que não dava nem para se lavar roupa, hoje com o SAAE [Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município de Itapetinga] tem melhor qualidade. Colocamos água em distrito que esperava por mais de sessenta anos. Nós preocupamos com os distritos e toda a Itapetinga. Então vamos continuar trabalhando”, avaliou.
De acordo com Zé Carlos, como é conhecido o itapetinguense, o governador Jaques Wagner ainda não autorizou a reforma do Departamento de Polícia Técnica e a construção do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), por conta da crise financeira que o Estado atravessou no ano passado. “Não é só a Bahia e sim todo o Brasil que está passando, mas eu acredito que neste primeiro semestre estaremos entregando à população ou começando às obras do IML [Instituto Médico Legal] e do SAC, inclusive vai desinchar Conquista e dar mais uma folga ao conquistense”, previu o gestor afirmando também estar em análise a instalação de presídio regional no município. “Graças a Deus estou conseguindo pagar todos os salários, o décimo terceiro e vamos entrar o ano zerado em termo de salário. Temos algumas coisas, algumas arrumações para fornecedores, mas em termo de salários vamos entrar 2014 sem dever um centavo”, complementou. O TCM também reprovou as contas do SAAE.
