Edwaldo Alves Silva
A gestão do transporte público urbano de passageiros é um dos principais problemas com que se defrontam as administrações municipais. Não foi à toa que se tornou o estopim das manifestações populares que eclodiram no país em junho desse ano. Esse serviço público deve ser considerado um direito do cidadão portanto um dever do estado, no caso dos municípios que detém a responsabilidade institucional de seu planejamento e operação. Atualmente, a norma geral é conceder essa atividade à iniciativa privada, cabendo ao poder público a organização das licitações concessórias e a fiscalização do sistema.
Em Conquista, muito se avançou nos últimos tempos. Com a modernização efetuada no início do Governo Participativo, o esquema de empresa única – A Viação Conquistense – foi substituído por um sistema de dois lotes de linhas e itinerários implantados a partir de critérios técnicos e operacionais elaborados por empresa especializada. Todos se lembram das dificuldades encontradas para superar os interesses da antiga Viação Conquistense, sendo, que, naquele momento, a maioria da Câmara de Vereadores obstaculizou ao máximo o processo de modernização do sistema de transporte de passageiros, atendendo aos interesses da empresa monopolista em detrimento da vontade da população.