
O papa Francisco abriu as portas para uma maior aceitação de sacerdotes gays no interior da igreja católica romana, durante o retorno ao Vaticano de sua primeira viagem ao exterior, no domingo (28). Ao responder perguntas de jornalistas durante uma coletiva de imprensa, o pontífice abordou a delicada questão sobre como responderia ao ficar sabendo que um clérigo católico é gay, embora não sexualmente ativo. Durante décadas, o Vaticano considerou o homossexualismo como uma “desordem” e o antecessor de Francisco, Bento XVI, formalmente barrou homens que o Vaticano considerava “profundamente” homossexuais de entrar no sacerdócio. “Quem sou eu para julgar uma pessoa gay, de boa vontade, que busca o Senhor?”, questionou o papa, em italiano. “Não podemos marginalizar estas pessoas.”