Hoje retornei à Beócia. Suas praias de areias brancas e ardentes, seus resorts e seu povo bom sempre foram motivos para eu retornar àquela região. Sim, a Beócia é uma região. Não é um país, um estado ou um município, mas pode ser qualquer um deles. Fica no sudoeste, em qualquer sudoeste. Às vezes muito próximo de você.
O avião Sobrevoou a cidade buscando a oportunidade para pousar, aguardando as instruções que vinha da terra. Enquanto isso, eu procurei identificar os pontos lá em baixo: à esquerda o poço claro, cuja água prende para sempre quem dela beber. É o meu caso. Não consigo viver sem retornar, vez por outra, eu estou ali. Mais para frente o aeroporto “Trinta de Fevereiro”, assim denominado por ser a data magna da Beócia. Mudaram o nome do aeroporto para –Aeroporto Zé Guaxinim- nome de antigo politico da região. Claro que causou uma comoção, mas as pessoas se acostumam. O passado não interessa muito por aqui. O presente sim. Viver à esbórnia, como se não houvesse amanhã. O passado é coisa para gente velha e a história só interessa para os livros.