Por Ezequiel Sena
Papai Noel desculpe este meu jeito tosco de escrever. É porque eu tenho andado meio assoberbado e sem grandes motivações para a escrita. Por isso, tinha dado uma trégua. Faz mais de trinta dias que não escrevo. Por sinal, a última coluna “O poder das manifestações populares” rendeu muitos comentários, é verdade. Mas isso não muda muito. Também não tenho pretensão de mudar nada – nem tenho cacife para isso. Só sei que é Natal. E o clima natalino é mágico, mexe com a sensibilidade da gente. Mais consumismo que fé. Mais ódio que amor, infelizmente. Mesmo assim Papai Noel há momentos que ainda vejo esperança no rosto das pessoas e isso me faz acreditar na capacidade de regeneração do ser humano. Este 25 de dezembro parece igualzinho aos outros, a clássica repetição de sempre – muito peru assado, família reunida, parentes, amigos, troca de presentes e lembrança dos que já se foram.