Por Paulo Ludovico
Num passado não muito remoto, terminava-se o 3º Ano Colegial em Conquista e continuar os estudos, só em outras localidades. Conheço muitos profissionais que atuam em Conquista, mas que concluíram os estudos em outros lugares. O principal destino era Salvador. Eu por, exemplo, saí um pouco antes. Fui fazer o 3º Ano Colegial com Pré-Vestibular no Curso e Colégio Águia (foi lá onde comecei a carreira de professor), que ficava na Praça da Piedade, bem no Centro da capital da Bahia. Logo que chegamos a Salvador, eu e meu irmão Marcos, fomos morar no pensionato de uma senhora, que viveu em Conquista e era, na oportunidade, bem amiga de minha mãe. Foi uma experiência terrível, inclusive já contada por mim, numa crônica anterior que intitulei “Meu primeiro dia para morar em Salvador”. Nesse pensionato, só aguentamos ficar uns seis meses. Como alguém conseguiria viver num local onde a geladeira era fechada com corrente e cadeado? Saímos de lá. Meu irmão foi morar em outro local. Eu fui morar no pensionato de Dona Lourdes, na Rua Areal de Baixo, nº 7. O pensionato crescera e a proprietária se viu obrigada a alugar um apartamento com três quartos no Areal de Cima. Ficávamos no Areal de Cima e fazíamos as refeições no Areal de Baixo. Conheci muita gente de diferentes paragens nessa época. Inclusive conquistenses. Dois deles são protagonistas de nosso causo desta semana.