
Como Ciência e Arte podem se unir para compartilhar conhecimento? Pensando na fotografia como importante ferramenta da divulgação científica, o professor do Departamento de Ciências Exatas e Naturais (DCEN) da Uesb, Pedro Rizzato, participou da 10ª edição do Prêmio Fotografia-Ciência & Arte, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Com a imagem “Cara de poucos amigos”, o professor da Uesb conquistou o primeiro lugar na categoria de imagens produzidas por instrumentos especiais. “Sempre gostei muito da ideia do Prêmio de valorizar esse casamento entre Ciência e Arte, que nada mais são do que formas diferentes, mas muitas vezes relacionadas, de expressar o conhecimento humano”, comenta o professor e pesquisador.
Para ele, a iniciativa é um meio de despertar o interesse das pessoas para a ciência, por meio do apelo artístico. O docente conta que o gosto pela fotografia, ilustração e arte de forma geral já fazia parte da sua vida. “Aprendi a desenhar com meu pai, comecei a me interessar por fotografia mais tarde e, depois, com o passar do tempo, fui fazendo cursos, desenvolvendo habilidades, aprendendo outras técnicas”, revela. Quando se tornou pesquisador, o caminho natural foi unir os dois campos. “Como minhas pesquisas envolvem anatomia, a gente sempre precisa recorrer a formas de representar o que observamos, para que outras pessoas possam compreender nossas observações, isso é algo extremamente importante em Ciência”, defende o cientista nesta quarta-feira (4).