O influencer Andrey Alves Lemos, que ganhou notoriedade nacional pela paixão por caminhões, esteve em Vitória da Conquista. Conforme vídeo compartilhado no Instagram, a missão de Andrey foi de trazer um ônibus para o Transporte Coletivo Urbano Conquistense da Caio Induscar, em São Carlos, no Estado de São Paulo, à Joia do Sertão Baiano. Com a rota concluída, Andrey dormiu, almoçou, fez os últimos preparativos para entrega final do coletivo e embarcou no Aeroporto Glauber Rocha de volta a São Paulo na segunda-feira (8). Os vídeos estão bombando e o BLOG DO ANDERSON também compartilha no Instagram.
O empresário Luciano Hang desembarcou no Aeroporto Glauber Rocha no início da tarde desta terça-feira (25). Em Vitória da Conquista, Hang cumpre uma breve agenda na unidade da Lojas Havan, onde esteve no ano passado para a reinauguração após um incêndio que destruiu todas as estruturas.
A terça-feira (25) amanheceu fria e com muito nevoeiro em Vitória da Conquista. Às 10 horas o tempo estava aberto com sol, mas os termômetros marcavam 19°C. As temperaturas devem variar entre 15 e 27°C sempre previsão de chuva, conforme informações colhidas pelo BLOG DO ANDERSON através do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Na conta da invisibilidade, o Aeroporto Glauber Rocha registrou atrasos de mais de três horas nas decolagens.
Como o BLOG DO ANDERSON tem mencionado, até o final do Inverno, em 20 de setembro, pousos e decolagens enfrentaram dificuldades no Aeroporto Glauber Rocha. Alguns eventos foram registrados, sendo o último contratempo na madrugada do sábado (23), quando a aeronave que trazia Amado Batista e Banda teve que ser desviada e o show adiado.
Na reportagem do Bahia Meio Dia, gravada e reproduzido pelo BLOG DO ANDERSON nesta segunda-feira (24), Amado comenta sobre a situação que gerou muita polêmica. No entanto, milhares de fãs foram ao Centro Cultural Glauber Rocha para um momento memorável. O espetáculo integra a programação do Arraiá da Conquista, promovido pelo Governo Municipal de Vitória da Conquista, com acesso gratuito.
Correu pela cidade as notícias do fechamento dos portões do Centro Cultural Glauber Rocha tão logo a lotação de segurança foi atingida e quem chegava ao local não conseguia entrar. Já havia acontecido em anos anteriores e isso é um pequeno arranhão em uma festa que está muito bonita e pacífica e com uma programação muito bem feita. O que ocorre é o que aquele espaço conseguido junto ao Governo Federal nas administrações anteriores foi elaborado sob a influência momentânea da falta de inteligência, que construiu um prédio (o Planetário) no meio do que seria a praça de eventos, diminuindo significtivamente sua capacidade. Agora, ou se muda os eventos daquele espaço ou se coloca o prédio abaixo, do jeito que está fica claro que não serve ao propósito a que se destina: como fazer uma festa popular com capacidade para vinte mil pessoas em uma cidade que tem quase quatrocentos mil moradores? Pensando no absurdo, temos o precedente: em nossa Vitória da Conquista já foi feito algo parecido, quando na década de 1930 a Rua Grande foi dividida em três, sendo loteada a parte do meio que divide as praças Tancredo Neves e Barão do Rio Branco. Esse quarteirão onde já esteve o Banco Econômico e as Lojas Insinuante impediram que a nossa cidade tivesse uma grande praça onde a vida da cidade, inclusive os eventos culturais, pudessem acontecer. Em Jequié os administradores foram mais sábios e a Praça da Bandeira foi mantida íntegra. Mas para não imaginarmos que foi apenas um acidente de percurso, os administradores da época achando pouco lotear a Rua Grande, avançaram na Barão do Rio Branco onde foi edificado o prédio que ficou conhecido como “Lindóya”, de modo que a cidade por algumas décadas sequer tinha uma praça central de eventos, já que o Lindóia espremia ainda mais o diminuto espaço.
Assim, temos essa três lições históricas: a da Rua Grande, a do antigo Lindóia e a do atual prédio do Planetário, todos mostrando que uma decisão errática de um governante pode se reverberar na vida da cidade por longas décadas e até séculos Dito isso, fazendo coro ao que muitos conquistenses têm publicado nas redes sociais, é preciso um novo compromisso com o espaço público e com o povo da cidade em relação ao único grande espaço público que sobrou na cidade, o Velho Aeroporto, que pode ser convertido em um grande parque público com arena de eventos, pista de ciclismo, pequenos quiosques gastronômicos permanentes (mas nunca no meio da praça, como tem sido de praxe). Tal obra depende mais uma vez dos gestores e nesse aspecto a cidade está, nesse ano de eleição, muito bem servida por três candidaturas de postulantes experientes e com uma longa folha de serviços prestados à nossa cidade. Resta a cada um deles responder se suas respectivas concepções de política e de governo acenam para a possibilidade de lutar para devolver a cidade pro povo e os espaços públicos para quem lhe é de direito, pois sendo um terreno federal que foi doado com a finalidade de construção de um Aeroporto, a extinção de sua finalidade dá uma boa margem para a tentativa de se retomar o espaço com uma nova função totalmente pública e de amplo acesso de todos, especialmente dos três bairros populares que lhe cercam: Patagônia, Kadija e Brasil. Assim, é preciso deixar bem claras duas questões: as decisões tomadas agora são irreversíveis; e a praça é do povo, como o céu é do avião. Que se pronunciem e que o povo julgue com sabedoria no dia da eleição.