DJ Pedro Batista, artista reconhecido como uma das referências da música eletrônica em Salvador, morreu na noite do sábado (28), aos 28 anos. Escalado para se apresentar na festa Afterraiá Labirinto, no domingo (29), teve a morte comunicada pela produção do evento. A causa do falecimento não divulgada. “É com enorme pesar que comunicamos o cancelamento da apresentação do DJ Pedro Batista em virtude do seu falecimento. Nós, da Labirinto, lamentamos profundamente a sua perda, direcionando nossos pensamentos e orações para sua família e amigos. Descanse em paz, Pedro, sua música jamais será esquecida. A festa de hoje será pra você”, informou a organização em nota oficial. apesar da notícia, a festa seguiu com início às 3 horas da madrugada de domingo, em homenagem ao artista, que mantinha forte ligação com a casa de eventos. Pedro Batista, reconhecido como ícone da comunidade LGBTQIAPN+, teve a morte amplamente repercutida nas redes sociais. O falecimento ocorreu justamente no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, ampliando a comoção. Fãs, amigos e colegas de profissão publicaram diversas manifestações de carinho e despedida, ressaltando o talento, o carisma e o compromisso do DJ com a cena cultural da Capital Baiana.
Com a eleição de delegados para a etapa estadual e a definição de propostas que serão encaminhadas às instâncias municipal, estadual e federal, encerrou-se, na tarde desta sexta-feira (30), a 4ª Conferência Municipal dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+. O evento, promovido pelo Governo Municipal de Vitória da Conquista em parceria com o Conselho Municipal da Diversidade Sexual e de Gênero (CMDSG), reuniu mais de 100 participantes para discutir políticas públicas voltadas à diversidade sexual e de gênero.
O coordenador de Políticas de Promoção da Cidadania e Direitos de LGBT, José Mário Barbosa dos Santos, avaliou o encontro de maneira positiva. “Percebemos que os coletivos e os serviços sociais estão engajados, entendendo que este é o momento de construir políticas públicas e levá-las ao estado e à esfera federal”, afirmou. Ele destacou ainda que a ação reforça o compromisso da gestão municipal com a promoção dos direitos da comunidade em diferentes áreas, como saúde e educação. Com o tema “Em Defesa da Democracia e dos Direitos LGBTQIA+: Fortalecimento das Políticas Públicas no Território de Vitória da Conquista”, a conferência abordou quatro eixos temáticos, entre eles o combate à violência contra pessoas LGBTQIA+ e a promoção do trabalho digno com geração de renda para essa comunidade.
Para Isadora Oliveira, presidente do Conselho de Diversidade Sexual, o encontro representou um espaço essencial para o diálogo e a construção de propostas que atendam às demandas específicas da comunidade LGBTQIA+. A participante Tiêta Rodrigues demonstrou expectativa de que as deliberações aprovadas sejam efetivamente implementadas, especialmente no que se refere aos direitos relacionados à saúde e segurança. A 4ª Conferência Estadual dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ na Bahia ocorrerá entre os dias 4 e 6 de agosto, em Salvador. A etapa nacional está prevista para os dias 21 a 25 de outubro, em Brasília.
Começou na noite da última quinta-feira (29), em Vitória da Conquista, a 4ª Conferência Municipal dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, reunindo representantes da sociedade civil e autoridades no auditório da Uninassau, no Boulevard Shopping. O encontro discute a formulação de políticas públicas voltadas à diversidade sexual e de gênero, tendo como tema “Em Defesa da Democracia e dos Direitos LGBTQIA+: Fortalecimento das Políticas Públicas no Território de Vitória da Conquista”. Organizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEMDES), em parceria com o Conselho Municipal da Diversidade Sexual e de Gênero (CMDSG), o evento foi aberto com uma mesa institucional que contou com a participação do secretário Michael Farias, do coordenador de Políticas de Promoção da Cidadania e Direitos de LGBT, José Mário Barbosa, da presidente do CMDSG, Isadora Oliveira, e do diretor da Uninassau, Davison Martins.
As conferências são espaços essenciais de articulação entre governo e sociedade, nos quais são elaboradas propostas para os âmbitos municipal, estadual e federal. Para Michael Farias de Alencar Lima, a iniciativa representa um momento significativo de construção coletiva, destacando o envolvimento do Governo em ações voltadas à efetividade das políticas públicas voltadas à comunidade LGBTQIA+. José Mário Barbosa dos Santos ressaltou a importância da retomada dos debates sobre o tema, após uma década sem a realização de conferências desse tipo. Ele reforçou a necessidade de apoio do Governo Federal para garantir melhores condições aos municípios na implementação de ações direcionadas às pessoas LGBTQIA+.
Encerrando sua gestão à frente do CMDSG, Isadora Oliveira avaliou o momento como simbólico e histórico. Ela enfatizou a importância do diálogo entre poder público e movimentos sociais na consolidação de direitos, destacando os avanços conquistados ao longo do mandato. A conferência também contou com a presença de Raquel Marinho, mulher lésbica e ativista, que destacou o valor desses espaços na promoção do respeito e da empatia. Em seguida, a programação seguiu com apresentação cultural da militante Luna Ravena e palestra de Naila Neves, farmacêutica integrante do Grupo de Trabalho do Conselho Federal de Farmácia, que abordou o papel das políticas públicas na promoção da cidadania e as recentes conquistas do movimento LGBTQIA+.
Naila defendeu a participação ativa da comunidade nas decisões que envolvem seus direitos, alertando que a construção de políticas efetivas depende do envolvimento direto das pessoas interessadas, especialmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade. Parceira na realização da conferência, a Uninassau cedeu o espaço e estrutura para o encontro. Para o diretor Davison Martins, discutir temas relacionados à diversidade é essencial para a formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a transformação social, ressaltando o compromisso da instituição com a inclusão e o respeito. As atividades tiveram continuidade nesta sexta-feira (30) com a formulação de propostas divididas em quatro eixos temáticos: enfrentamento à violência contra pessoas LGBTQIA+, trabalho digno e geração de renda, interseccionalidades e internacionalização e institucionalização da Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+. O BLOG DO ANDERSON acompanha e destaca neste sábado (31) os principais momentos da conferência, que reforça o protagonismo social na construção de uma cidade mais justa e plural.
No ano passado, a Bahia foi o segundo Estado Brasileiro com mais mortes violentas de pessoas LGBTQIAPN+, registrando 31 casos, o que representa 10,65% do total de mortes no Brasil. A Bahia, com destaque para Salvador, foi apontado como o mais perigoso para a comunidade LGBTQIAPN+, com 14 mortes. As vítimas eram principalmente gays e travestis, e os principais meios usados nos crimes foram armas brancas e de fogo. A Bahia, juntamente com São Paulo e Mato Grosso, ocupa uma posição de destaque no ranking dos Estados mais violentos. Confira a reportagem completa do g1.
Conforme resultados dos censos demográficos (IBGE) realizado no Brasil em, 2010 e 2022, nos aponta para um país envelhecido. Segundo a “Organização Mundial de Saúde – OMS, vem ocorrendo de forma mais acelerada do que a média internacional, com tendência de se tornar ainda três vezes maior até 2050¨, (texto base.6aConadipi, 2024). Em 2022, a população brasileira com idade acima de 60 anos, “representava um total de 32.113.490 de pessoas, ou seja, 15,8% da população do país, que em 2010, estava na marca de 20.590.597 de pessoas, ou seja, 10,8% do total. Esses dados sinalizam que a população idosa do país, no intervalo de 2010 a 2022, teve um crescimento de 56%. (Censo IBGE, 2022). Comparando com outro indicador social, “o número de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, em 2010, o Brasil contava com 44,8 pessoas de 60+ para cada grupo de 100 crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Já em 2022 esse índice saltou para 80,0 pessoas com 60+ para cada grupo de 100 crianças e adolescentes”, (texto base.6aConadipi, 2024, p. 6). Indice que demonstra o crescimento acelerado da população idosa e a diminuição significativa da população infanto-juvenil de 0 a 14 anos. Continue a leitura do artigo do professor doutor Reginaldo.
A Polícia Civil da Bahia investiga o assassinato de Mateus Arruda dos Santos, de 32 anos, funcionário público da Secretaria de Saúde de Iguaí, no Centro-Sul Baiano. O corpo de Mateus foi encontrado na tarde de segunda-feira (16) em uma residência localizada na Zona Urbana de Iguaí, que funcionava como ponto de encontro. A vítima estava sem roupas e com mais de 30 facadas, o que levanta a hipótese de um crime passional, possivelmente motivado por homofobia. Natural de Ipiaú, Mateus morava em Iguaí e era bem conhecido.
De acordo com informações, Mateus havia saído de uma festa no domingo (14), acompanhado de um homem ainda não identificado. Na segunda-feira, a família percebeu sua ausência e, preocupados, amigos se dirigiram à residência. Ao arrombarem a porta, encontraram o corpo de Mateus, sem vida e coberto de sangue. Imediatamente, a Polícia foi acionada. O delegado Ney Brito Lima, coordenador da 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior (COORPIN) de Itapetinga, que lidera as investigações, explicou: “A Polícia Civil de Iguaí, na tarde de ontem, foi informada sobre um corpo encontrado em uma residência na Zona Urbana de Iguaí”.
Ele detalhou que, ao chegar ao local, a equipe realizou o levantamento cadavérico e identificou a vítima. O delegado continuou, dizendo: “As investigações revelaram que, no domingo, Mateus esteve em uma festa e, posteriormente, saiu acompanhado de um homem desconhecido, indo para essa casa, que, segundo informações, era utilizada para encontros amorosos”. Ney Brito também informou que, diante da ausência de Mateus, a família pediu a um amigo que fosse até a residência. Ao arrombar a porta, o amigo encontrou o corpo, já sem vida e completamente ensanguentado. Foi quando ele acionou a Polícia.
O corpo de Mateus foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Itapetinga para perícia e ainda não foi liberado para a família. O caso está sendo tratado como possível crime motivado pela orientação sexual da vítima. Esse tipo de violência contra a comunidade LGBTQIA+ é alarmante e reflete a triste realidade do Brasil, que continua sendo o país com o maior número de assassinatos de gays, lésbicas e transexuais no mundo. As investigações seguem em andamento, e a Delegacia Territorial de Iguaí está empenhada em identificar e prender o responsável por esse crime brutal.
A Polícia Civil da Bahia, através da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista, cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de um homem investigado por racismo no campus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) em Vitória da Conquista. O investigado, um engenheiro que também lecionou em uma faculdade local, incitou a violência contra o público LGBTQIA+, sugerindo que pessoas do grupo poderiam vender seus bens para comprar armas e exterminar homossexuais. Além disso, associou a comunidade LGBTQIA+ ao uso de drogas e à violência sexual, e ainda declarou ter criado um “ultimato” para exterminar os homossexuais, que classificou como “libertinos”.
Esses atos configuram discurso de ódio e preconceito com base na orientação sexual, o que, conforme o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26, pelo STF, caracteriza crime de racismo, conforme o artigo 20 da Lei 7.716/89. Após os fatos, o homem foi indiciado pela Polícia Civil em 20 de setembro e denunciado pelo Ministério Público do Estado da Bahia, tornando-se réu. O Judiciário também deferiu medida cautelar proibindo-o de frequentar a UESB. Durante as buscas, realizadas nesta terça-feira (26) em sua residência no bairro Candeias, o smartphone do acusado foi apreendido. No aparelho, foram encontrados conteúdos com mensagens preconceituosas divulgadas na UESB, além de ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enviadas para um perfil da Polícia Federal nas redes sociais.
O toque do agogô e a percussão dos blocos afros estão garantidos no Carnaval de Salvador e nas celebrações populares do interior da Bahia no ano que vem. Cerca de R$ 15 milhões foram anunciados pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SeCultBA) e da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Bahia (SEPROMI), para o Edital Ouro Negro no próximo ano. Durante coletiva de imprensa realizada, nesta quarta-feira (2), na sede da SeCultBA, os secretários Bruno Monteiro e Ângela Guimarães, explicaram que os festejos vão contar com uma faixa maior de distribuição dos recursos para atender a um número maior de agremiações.
“A gente mostra aqui a evolução dos recursos aplicados nos últimos anos. Esse ano nós tivemos o maior investimento da história do programa, com R$ 14,7 milhões. Em 2025 a gente supera essa marca, chegando a R$ 15 milhões, mas mantendo esse compromisso de um apoio grande e permanente para as políticas dos blocos afros, ampliando também as faixas, atendendo a uma reivindicação dos blocos”, detalhou Bruno Monteiro. Secretária da Igualdade Racial, Ângela Guimarães completou que o edital foi antecipado para que as entidades tenham mais tempo para se preparar para o Carnaval e para as Festas Populares. “Esse programa, que é uma inovação, é importante para que a gente diga que nós temos um Carnaval que é um cartão de visitas pro nosso estado e pra nossa cidade. Então o poder público entra, exatamente, com esse papel de preservar essa cultura, mas compreendendo que essa também é uma política afirmativa, esse também é um reconhecimento do papel civilizatório, do papel cultural, do papel de promoção cultural desses segmentos.
Então, a gente amplia o calendário, o investimento e amplia também a faixa”, reforçou Ângela Guimarães. Serão 114 propostas contempladas. As faixas para o Carnaval de Salvador contarão com apoios que vão de R$ 30 mil a R$ 1 milhão, atendendo a 75 propostas. Para a Lavagem do Bonfim e para a Micareta de Feira de Santana, três faixas, de R$ 30 a R$ 100 mil reais, vão servir a 25 propostas aprovadas. As instituições culturais de matrizes africanas, que incluem os blocos afros, afoxés, samba, reggae e blocos indígenas poderão inscrever suas propostas gratuitamente de 1° a 31 de outubro. As agremiações, ainda, poderão participar de mais de um evento: Carnaval de Salvador ou do interior, Lavagens do Bonfim, de Itapuã e de Santo Amaro, além de Micareta de Feira de Santana. No Carnaval de Salvador, os blocos poderão se inscrever em um dos oito circuitos oficiais: Dodô, Osmar, Orlando Tapajós, Sérgio Bezerra, Batatinha, Riachão,
Mestre Bimba e Mãe Hilda Jitolú. As instituições que tiverem no corpo diretivo jovens ou mulheres negras e pessoas LGBTQIAPN+ terão pontuação diferenciada, conforme previsto no edital de seleção. O secretário da cultura também adiantou que nos próximos dias serão anunciados os editais para o acesso aos recursos da política nacional Aldir Blanc, que esse ano terá uma seção para ações continuadas, que deverá atender também aos blocos afros ao longo do ano. “São mais de R$ 110 milhões de investimentos, aqui, no nosso estado, somente pelo Governo do Estado e, dentro desses editais, teremos um edital específico de ações continuadas para garantir o financiamento ao longo de todo o ano para essas entidades, entendendo que elas não fazem só Carnaval, elas fazem um trabalho cultural de educação, de resistência nas suas comunidades, ao longo de todo o ano.
Por isso, nós queremos que esse recurso, que é tão importante para a democratização dos fazeres culturais, fortaleça ainda mais os blocos afros”, frisou o titular da cultura. O Ouro Negro concede apoio financeiro às entidades de matrizes africanas para a realização dos seus desfiles Carnavalescos. Há dez anos, com a publicação da Lei nº 13.182, que instituiu o Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa do Estado da Bahia, o Programa Ouro Negro foi ampliado. Em 2024 foram R$ 14,7 milhões destinados pelo Governo de Estado pelo programa, além da ampliação do recurso para apoio às entidades em lavagens e na Micareta de Feira de Santana.
Léo Áquilla, candidata a vereadora em São Paulo, relatou ter sofrido um ataque a tiros na noite de quinta-feira (26) na Zona Norte Paulistana. Segundo ela, um motociclista armado disparou contra o carro em que ela e seu assessor estavam na Rodovia Presidente Dutra, no Parque Novo Mundo. Léo, que é uma mulher trans, classificou o atentado como “tentativa de homicídio” devido à sua defesa de pautas LGBTQIA+. Em nota e entrevista à TV Globo, ela mencionou ter recebido outras ameaças anteriormente. A Polícia Civil investiga o caso como “tentativa de homicídio”. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) não se posicionou sobre a investigação. A assessoria de Léo divulgou uma nota: “Comunicamos a todos apoiadores, amigos e familiares que Léo Áquilla foi vítima de uma tentativa de homicídio esta noite. Os projéteis atingiram seu carro, mas ela não foi atingida. Estamos tomando todas as medidas cabíveis. Léo está abalada no momento, mas mesmo assim que possível se pronunciará”.
“Passou uma moto por mim, do lado direito , e bateu no meu retrovisor e parou no acostamento levei um susto e parei imediatamente no acostamento pra prestar socorro para o cara e saber se estava tudo bem. Ele veio no acostamento na contramão em direção ao meu carro. Do nada ele chegou perto do meu carro e começou a acelerar, mas aquela aceleração ensurdecedora, um barulho muito alto, e junto vi o movimento de sacar uma arma. E quando eu me abaixei ele deu o primeiro tiro, que estourou o vidro do meu carro”. O caso foi levado por Léo e seu assessor para o 73º Distrito Policial (DP), no Jaçanã, onde o caso seria registrado e investigado. As vítimas querem que os policiais identifique o autor dos disparos e apurem os motivos que o levaram a atirar e fugir. Antes do ataque, Léo e seu assessor estavam indo a Guarulhos, na região metropolitana, ver as condições de trabalho de mulheres transexuais após denúncias de que elas estavam em condições insalubres. Léo é uma mulher trans de 54 anos que atuou como repórter e apresentadora em programas de televisão. Recentemente, ela foi coordenadora de políticas LGBTQIA+ da Prefeitura de São Paulo. “Eu tenho recebido muitas ameaças porque eu combato transfobia, eu combato lgbtfobia, eu defendo mesmo a comunidade, aí eu vivo recebendo ameaças. Eu já pedi para que as autoridades me dessem escolta e ninguém acreditou em mim. Estão esperando o quê, que realmente me matem como quase aconteceu hoje?”