O Parque de Exposições Teopompo de Almeida começa a ser preparado para receber três grandes eventos: o Arraiá da Conquista, o São Pedro Tôa Tôa e o Festival de Inverno Bahia. Na manhã desta terça-feira (3), o BLOG DO ANDERSON esteve no local acompanhando as intervenções realizadas pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, além da chegada de equipamentos para a montagem do palco principal do Arraiá da Conquista, que acontecerá na arena, seguindo o mesmo modelo utilizado no Festival de Inverno Bahia.
Na tarde desta segunda-feira (15), a Paróquia Nossa Senhora Aparecida lançou a 1ª Missa do Vaqueiro da Joia do Sertão Baiano, em cerimônia realizada no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, ainda em construção. A celebração está marcada para o dia 1º de novembro. O prefeito em exercício de Vitória da Conquista, Aloísio Alan Costa Fernandes, participou do lançamento acompanhado por vereadores, secretários e demais representantes do Governo Municipal, além de autoridades de cidades vizinhas. A solenidade contou com apresentação musical de Rony Barbosa. A iniciativa é da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e recebe apoio da Prefeitura de Vitória da Conquista, do Governo do Estado da Bahia, do mandato do vereador Luís Carlos Batista de Oliveira, o Dudé, e do Tôa Tôa, por meio do empresário Elves Neri Leite de Oliveira.
O objetivo é arrecadar recursos para a construção do Santuário. Durante o evento, Aloísio Alan destacou a importância dos vaqueiros na tradição local e a necessidade de abrir os festejos do aniversário da cidade com uma celebração que una fé e cultura. “A expectativa é de uma grande celebração, que nós precisávamos, porque temos em Vitória da Conquista uma cultura muito grande do pessoal da vaquejada, junto com a comunidade católica. Essa missa com a cavalgada vai iniciar o mês dos festejos da nossa cidade, e creio que vamos criar uma tradição”, disse o prefeito. O pároco, padre Alessandro Mendonça Nonato, ressaltou que a Missa do Vaqueiro valoriza a fé por meio da figura do vaqueiro, presente na identidade nordestina. “A Missa do Vaqueiro é originária do Nordeste, uma tradição que corre na veia dos nordestinos. Ao trazermos a celebração para Vitória da Conquista, queremos agregar os vaqueiros e todos que levam esse espírito, criando uma nova tradição na cidade, além de angariar recursos para a construção da igreja, que tem custos elevados e depende do apoio de todos”, afirmou o religioso. Representando a Comissão de Construção e Festas, o casal Cláudia e Alan agradeceu o apoio da comunidade.
“É um motivo de grande alegria poder contemplar essa construção. Cada tijolo representa o esforço de um paroquiano ou devoto de Nossa Senhora Aparecida. Agradecemos à Prefeitura, aos vereadores e a todos que colaboram. Daqui a um ano esperamos ver essa obra concluída”, ressaltou Cláudia. A 1ª Missa do Vaqueiro da Joia do Sertão Baiano é uma homenagem a uma figura central da história de Vitória da Conquista e do Nordeste, ligada ao campo, ao trabalho, à música e à fé. A programação terá início às 9 horas, aos pés do Cristo Crucificado, seguida de cavalgada até o Parque de Exposições Teopompo de Almeida, onde ocorrerão apresentações de Rony Barbosa e Edigar Mão Branca. A entrada será 1 quilo de alimento não perecível. O BLOG DO ANDERSON registrou o evento, compartilhando o momento histórico no site e no Instagram.
Na tarde desta quinta-feira (25), a Secretaria Municipal de Ensino realizou a entrega da 94ª unidade de ensino reformada ao longo dos últimos quatro anos. Desta vez, o Centro Municipal de Educação Infantil José Capitulino Teles, localizado no loteamento Vila Elisa, bairro Espírito Santo, recebeu os aprimoramentos. A instituição acolhe 196 estudantes da educação pré-escolar, com idades variando entre dois e cinco anos. A solenidade de reinauguração contou com a presença do prefeito interino, Aloísio Alan Costa Fernandes, do secretário da Casa Civil, Ivanildo da Silva, do titular da pasta da Educação, Edgard Larry Andrade Soares, além de parlamentares, componentes do Governo Conquistense e membros da família de José Capitulino Teles.
Aloísio Alan Costa Fernandes ressaltou o empenho da administração com o setor educacional e a formação de futuros cidadãos. “Na verdade, estamos cuidando do nosso presente, e trabalhamos muito para dar a essas crianças a qualidade no ensino que elas precisam. Nós agradecemos aos pais por confiarem a educação dos seus filhos à Prefeitura, e peço que tenham um cuidado especial com este espaço, que é fruto dos impostos que todos nós pagamos. Cuidem, não deixem ninguém sujar, vandalizar, porque essas crianças vão sair daqui e se tornarem médicos, advogados, professores”, declarou o prefeito interino.
O dirigente Edgard Larry Andrade Soares sublinhou a atenção prioritária do Executivo para o segmento. “Não é à toa que há todo um olhar especial para a educação do município de Vitória da Conquista. Esta é a 94ª escola revitalizada, que envolveu toda uma recuperação estrutural e de pintura, inclusive de pintura lúdica. E a Prefeitura segue trabalhando para trazer melhorias pra comunidade, tanto na educação como em outras áreas. Sabemos da importância de estarmos aqui formando cidadãos para o futuro”, afirmou o secretário. A administradora Katiuscia Santos Sampaio manifestou sua gratidão pela valorização do local. “Hoje não é somente a entrega de um espaço mais bonito, e sim a reafirmação de um compromisso firme da gestão municipal com a infância e com a educação.
O reflexo disso está na alegria das nossas crianças, que aprendem com inclusão e crescem em um ambiente de respeito, amor e conhecimento. Aqui, cada decisão é pensada para o bem-estar e o desenvolvimento integral das nossas crianças”, disse Katiuscia. Ela ainda mencionou que o Centro foi o pioneiro na municipalidade a eliminar o uso de açúcar nos lanches das crianças até os três anos de idade. Em nome do grupo familiar agraciado, Helena Teles agradeceu pela homenagem. “Ficamos imensamente agradecidos desde a inauguração em 2019, em nome da minha mãe, dos meus irmãos e de todos os nossos familiares. Agradecemos a todos que a idealizaram e organizaram este espaço com tanto amor”, expressou Helena.
A vereadora Lara Fernandes enalteceu a atuação da equipe pedagógica e entregou uma menção honrosa em reconhecimento ao esforço da instituição. A genitora Glacioneia Trindade, porta-voz dos pais, celebrou as novidades. “Todas as professoras aqui que são maravilhosas, as merendeiras que cuidam por todo o amor e carinho de nossas crianças. Confesso que para mim, tirar o açúcar da minha filha foi uma coisa difícil, mas não foi impossível e aqui está de parabéns porque a alimentação é maravilhosa, a educação é exemplar. Minha filha mudou muito em questão alimentação. Não comia nada, aprendeu a comer na creche e tudo isso é graças a vocês que são profissionais tão dedicados”, relatou Glacioneia.
O tempo é o mesmo, os ponteiros do relógio giram no mesmo compasso, a terra mantém sua rotação na mesma velocidade, mas temos a impressão que tudo hoje passa mais rápido em função da tecnologia e da vida corrida, ao ponto de muitos fatos caírem depressa no esquecimento. Vejamos, como exemplo, o caso da revitalização do centro da cidade, que não é nenhuma novidade. Essa iniciativa foi levantada há anos em Vitória da Conquista em governos passados, talvez há mais de 20 anos. A ideia era tornar o comércio num shopping center a céu aberto. Alguém aí lembra disso, inclusive a mídia? De lá para cá fizeram alguns arremedos, construíram alguns calçadões e deram um mel de coruja na Praça Nove de Novembro. O projeto incluía a preservação do patrimônio público arquitetônico, fechar algumas transversais e transformar essa área urbana num ponto mais agradável e mais humano, sem muitos carros transitando no Centro.
A cena parecia saída de um livro de memórias. Uma menina de nove anos, vestida de esperança, sobe ao palco do Auditório Samuel Celestino. Seu nome é Tainá Alencar e sua voz entoa uma canção que atravessa o tempo: a mesma “Ária de Narizinho”, interpretada pela pequena Suely Temporal em 1972, quando ainda era aluna da Hora da Criança. O passado se refaz em presente e se projeta em futuro. Era a forma mais doce e simbólica de anunciar o que todos aguardavam: a posse da primeira mulher a presidir a Associação Bahiana de Imprensa em seus 95 anos de existência. Diante do auditório lotado, repleto de jornalistas, autoridades, amigos e familiares, a jornalista e empresária assumiu, na noite desta quarta-feira (10), o comando da entidade em um clima de emoção e simbolismo.
A própria Suely havia se apresentado pouco antes, na abertura da cerimônia de posse, junto ao Grupo Vocal Pentágono. A solenidade foi conduzida pelos jornalistas Camila Marinho, da Rede Bahia, e Luís Filipe Veloso, do Grupo Bandeirantes, emissoras apoiadoras do evento, e contou com momentos de memória e homenagem à trajetória da ABI. Coube ao jornalista Antônio Walter Pinheiro, presidente da Assembleia Geral da instituição, realizar a leitura do termo de posse e oficializar o início do novo ciclo, depois de um dia intenso de votação em regime híbrido. Ele deixou uma mensagem de boa sorte para a presidente que chega. “É bem-aventurada aquela que pode, sorrindo e cantando, assumir pesados e novos desafios, que é a nossa nova presidente Suely Temporal.” “Eu tinha 32 anos quando José Jorge Randam me empurrou para a Diretoria, sob as desconfianças de Jorge Calmon, que temia me ver formar uma dupla de terroristas, com Agostinho Muniz”, brincou o ex-presidente Ernesto Marques em seu discurso de despedida. Emocionado, ele ressaltou a permanência da ABI como referência da memória e da luta pela liberdade de imprensa. “Ao completar 95 anos, a ABI diz que fica. Fica para reverenciar permanentemente a própria memória e assim colaborar na defesa da memória, da história e da cultura de Salvador e da Bahia.” Marques destacou a renovação e a relevância da entidade em um cenário de transformações sociais.
“O que fica é uma entidade inteira, renovada e mais viva do que nunca. Uma ABI conectada com a vida dos jornalistas e capaz de se fortalecer na contramão do obscurantismo, pregando respeito e empatia como condições para o pleno exercício das liberdades democráticas”, disse. “Nesta noite especial e inédita, também por questões de gênero, me alegra muito, como presidente da Associação Bahiana de Imprensa, agradecer à minha amada professora Cybele Amado pela sua presença efetiva, não apenas figurando como ‘primeira-dama’, mas colaborando decisivamente em muitas das nossas atividades”, reconheceu. Ernesto Marques preferiu não fazer do discurso um balanço, mas lembrou feitos como a celebrada Revista Memória da Imprensa, falou dos desafios que aguardam a nova gestão, a exemplo da situação financeira da entidade, e agradeceu nominalmente ao corpo de funcionários pela lealdade e compromisso nos tempos difíceis.
A emoção tomou conta dos soteropolitanos e turistas que acompanharam a chegada da procissão em homenagem ao Senhor do Bonfim, na tarde desta quinta-feira (16). A imagem peregrina chegou à Colina Sagrada por volta do meio-dia, recebida com aplausos e lágrimas, enquanto o Hino ao Senhor do Bonfim era entoado. Junto à imagem, as baianas, com suas quartinhas, realizaram a tradicional lavagem do adro da igreja, utilizando ervas aromáticas para preparar a água de cheiro. Mãe Nicinha, de 73 anos, falou: “Essa água de flor é para purificar o corpo e a alma. Eu acordo cedo, pego as folhas, faço o amaci e venho para cá. Todos os anos eu agradeço e peço que o Senhor do Bonfim nos dê muita paz e muita vida para todos nós.” Gildete Brasil, de 69, destacou: “É muito lindo. E eu venho em sinal de agradecimento, porque tudo que eu pedi ao Senhor do Bonfim eu tive. Eu aproveito para pedir paz para o Brasil e o mundo. O cortejo da baiana simboliza a fé e a gratidão. Quando a imagem se aproxima, eu sempre me emociono muito, fico toda arrepiada e agradeço muito pela minha vida. O sentimento é de gratidão.”
A imagem percorreu 6,8 quilômetros, saindo da Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição da Praia, e foi seguida por muitos fiéis, incluindo o atleta Alan Nunes, que participa da Corrida Sagrada há sete anos. Ele explicou: “Todos os anos fazer esse percurso da fé, que sai da Conceição até o Bonfim, é como se desse um start no ano, não só agradecendo pelas bênçãos que já tive, mas também fazendo os pedidos para o ano que começa.” O padre Edson Menezes, da Basílica do Bonfim, proferiu uma mensagem de fé e esperança, pedindo proteção e misericórdia para o povo: “A imagem do Senhor do Bonfim tornou-se expressão da devoção de um povo que cultiva e preserva fé e tradição. Através do seu semblante, com os seus braços abertos, deixa transparecer a misericórdia. Com os seus braços abertos vem guiar nossos passos, depois de tantas tragédias, de tantos desastres, depois de tantos acidentes, depois de tantas mortes e crises. Vem, Senhor do Bonfim, nos proteger e nos guardar de todo o mal. Nesse cenário torna-se necessário renovar a nossa esperança e nos manter firmes com a certeza de que Deus está conosco. O Senhor do Bonfim não nos abandona.”
A procissão também contou com a presença de grupos culturais, como os mascarados de Maragogipe, e vendedores de alimentos típicos da Bahia, como mingau e feijoada. O historiador Murilo Mello destacou a tradição das barracas, que vendem comidas típicas e são parte da identidade cultural da festa, lembrando relatos de escritores como Jorge Amado: “As barracas eram um show à parte. Havia algumas lendárias, que vendiam comidas baianas. Há fotos de Pierre Verger dessas barracas, que eram um patrimônio na década de 1950. Há relatos de uma americana que passou por aqui, dando conta da riqueza do colorido e das comidas e bebidas que vendiam, a exemplo do aluá, bebida tradicional baiana feita com a fermentação de frutas, do coco, principalmente. Outras vendiam sarapatel, entre outros alimentos. Eram barracas muito coloridas e que faziam e ainda fazem parte da riqueza de identidade que tem todo o cortejo e trajeto da festa.” A Lavagem do Bonfim é considerada patrimônio imaterial do Brasil O tema deste ano é “Amado Jesus, Senhor do Bonfim, Nossa Esperança, há 280 anos entre nós”. Os festejos começaram com a novena e vão até o domingo (19), com missa solene, a Procissão dos Três Pedidos e apresentações musicais no encerramento.
