A primeira pesquisa registrada no Tribunal Superior Eleitoral revelou a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, do União Brasil, na pole position à Prefeitura de Vitória da Conquista nas Eleições 2024. Logo depois veio a vereadora Maria Lúcia Santos Rocha, do Movimento Democrático Brasileiro, seguida pelo deputado federal Waldenor Alves Pereira Filho (PT-BA), do Partido dos Trabalhadores, e Marcos Adriano Cardoso de Oliveira, do Avante.
Experiente nos números, o professor Wilton Teixeira Cunha afirmou que os números atuais não garantem vitória de ninguém. “Hoje você tem três candidaturas, tem duas candidaturas disputando, vou dizer assim, ponto a ponto”, declarou sem citar nomes, mas acredita que os dois estarão juntos num provável segundo turno, conforme entrevista reproduzida nesta segunda-feira (22).
Primeira-dama de Belo Campo, o êxito de Dirleia Santos Meira, conhecida como Léia Meira, nas Eleições 2024, é uma das pontes para a carreira política do prefeito José Henrique Silva Tigre, o Quinho, do Partido Social Democrático. Quinho não esconde o desejo de comandar a Prefeitura de Vitória da Conquista, mas antes disso tem o obstáculo de eleger Léia Meira ao Parlamento Conquistense. Durante o São Pedro de Belo Campo, o BLOG DO ANDERSON conversou com a pré-candidata, que falou sobre esse momento desafiador para conquistar uma das 23 cadeiras do Plenário Vereadora Carmen Lúcia. “Eu acredito na política, eu acredito que é possível mudar as vidas das pessoas através da política. Eu acredito na gestão de Quinho que faz em Belo Campo, admiro muito o trabalho dele e vivenciado a política há treze anos ao lado de Quinho porque não querer fazer por minha cidade o que Quinho faz por Belo Campo?”, indagou a jovem política. “Então é uma inspiração para mim e nós temos penetração no Governo do Estado, no Governo Federal. Eu sei que sendo eleita, sendo vereadora de Conquista e ao lado de Quinho, ao lado do governador Jerônimo, do presidente Lula a gente vai conseguir fazer grandes coisas pela cidade”, complementa. O PSD integra a Frente Partidária União e Reconstrução por Conquista [PT, PCdoB, PV, PSB, PSD, PSOL e Rede] que tem o deputado federal Waldenor Pereira Alves Filho (PT-BA) como prefeiturável juntamente com a advogada Luciana Santos Silva.
Em entrevista ao Agito Geral, reproduzida com exclusividade aqui no BLOG DO ANDERSON, o renomado advogado Gutemberg Macêdo Júnior manifestou indignação à forma da eleição do novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Vitória da Conquista. Com a renúncia da então presidente Luciana Santos Silva, o Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil da Bahia, em uma sessão híbrida extraordinária realizada na quarta-feira (12), elegeu, por ampla maioria, o advogado Wendel Santos Silveira para o cargo de presidente da Subseção de Vitória da Conquista. A ex-presidente, filiada ao Partido Socialista Brasileiro, foi anunciada como pré-candidata a vice-prefeita pela Frente Partidária União e Renovação por Conquista [PT, PCdoB, PV, PSD, PSB, PSOL e Rede], encabeçada pelo deputado federal Waldenor Alves Pereira Filho (PT-BA). Essa medida gerou revolta em aliados da prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, do União Brasil, que busca a reeleição com uma Frente Partidária composta pelo Partido Liberal, PSDB, Partido Democrático Trabalhista, Republicanos, Progressistas, Cidadania e o Partido Renovação Democrática. Na reportagem sonora aqui no BLOG DO ANDERSON, Guto Macêdo, que presidiu a Ordem e apoiou a vitória da Luciana Silva. Conforme Guto Macêdo Júnior, que promete judicializar o processo eleitoral da Ordem, “fato é lamentável”. “O que vem acontecendo na OAB de Vitória da Conquista e na OAB Bahia é um fato difícil de explicar. É o segundo presidente da Ordem que sai do cargo para disputar cargo público.
A Ordem não tem envolvimento político partidário, mas isso não parece que vem sendo observado na OAB de Vitória da Conquista já há algum tempo. Na gestão passada, o ex-presidente Ronaldo Soares, que faz parte do mesmo grupo da ex-presidente que saiu agora, licenciou-se do cargo para disputar o cargo de prefeito de Anagé e as pessoas normalizaram isso como se isso fosse uma conduta esperada de um presidente da OAB, mas não é. Agora em 2023, desde o final do ano passado a gente tá ouvindo conversas de bastidores de que a ex-presidente, que nós ajudamos a eleger, fizemos aliança para ver se reuníamos grupos opositores em Vitória da Conquista para ter uma gestão mais democrática, vinha pleiteando o cargo de vice-prefeita na chapa do candidato do PT. Nós tivemos o desprazer de ver candidatos do Partido dos Trabalhadores pedindo voto e fazendo campanha dentro da sede da OAB. Então, isso para a gente é injustificável. Não tem como a gente fingir que não está vendo, não tem como a gente concordar com esse tipo de atitude, que a OAB nunca foi partidária.
A OAB sempre recebeu todos os partidos políticos para debates, para apresentação de propostas, mas eu nunca vi ninguém, nos 32 anos de advocacia que eu tenho, fazer campanha política dentro da OAB e infelizmente é o que temos visto nos últimos três anos e o fato foi confirmado com a renúncia do cargo de presidente da OAB, que para mim é uma traição à classe, para um membro da advocacia, foi eleito pela maioria dos advogados, concorrer a um cargo político”, destacou. A defesa de Guto é que Frederico Silveira e Silva, eleito como vice-presidente com Luciana Santos Silva, ocupe a lacuna. “A gente está num órgão respeitadíssimo. Um órgão democrático. Quem foi eleito democraticamente foi eleito com o voto da maioria dos advogados. Se tem o vice-presidente, a função do vice-presidente é assumir a presidência na impossibilidade da presidente e se ia se fazer uma eleição indireta deveria ter sido feita no prazo legal, com trinta dias”, sugeriu explicando que seria “para dar tempo que outros se apresentassem, para dar tempo que a classe fosse consultada, os advogados de Vitória da Conquista”. “Nós temos um presidente ilegítimo que não representa a vontade da advocacia de Conquista. Nós temos um presidente biônico”, complementa. Antes dessa publicação, o BLOG DO ANDERSON tentou uma entrevista com o presidente eleito Wendel Santos Silveira, mas informou que estará concedendo uma entrevista coletiva a ser agendada via Assessoria de Comunicação. No podcast abaixo neste domigo (16), o BLOG DO ANDERSON traz na íntegra esse bate-papo entre Pedro Alexandre Massinha da Rocha Jardim e Gutemberg Macêdo Júnior no Agito Geral da Rádio UP.
O Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil da Bahia, em uma sessão híbrida extraordinária realizada nesta quarta-feira (12), elegeu, por ampla maioria, o advogadoWendel Santos Silveira para o cargo de presidente da subseção de Vitória da Conquista. Silveira substituirá a agora ex-presidenta Luciana Silva Santos, que renunciou ao cargo para integrar a chapa do deputado federal Waldenor Alves Pereira Filho (PT-BA) à Prefeitura de Vitória da Conquista nas Eleições 2024. A eleição ocorreu de acordo com as regras definidas no Estatuto da Advocacia e no seu Regulamento Geral e no Regimento Interno da OAB-BA, que em seu Artigo 38 estabelece que compete ao Conselho Pleno eleger os membros da diretoria das subseções em caso de vacância do cargo decorrente de renúncia. O regimento também define a convocação imediata das eleições, logo após a desocupação da função. Compuseram a mesa desta sessão, presencialmente, a presidenta Daniela Borges, a secretária-geral Esmeralda Oliveira, o diretor-tesoureiro Hermes Hilarião, o presidente da CAAB [Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia], Maurício Leahy, o conselheiro federal Fabrício Castro e a presidenta da subseção de Simões Filho, Márcia Lavigne. Participaram virtualmente a vice-presidenta Christianne Gurgel, o secretário-geral adjunto Ubirajara Ávila,os conselheiros federais Luiz Viana Queiroz e Luiz Coutinho, além de vários presidentes de Subseções e diretores da CAAB.