Tribunal do Juri | julgamento do caso Micael Costa Almeida tem início em Vitória da Conquista

Fotos: BLOG DO ANDERSON

Teve início nesta quarta-feira (6), no Fórum João Mangabeira, o julgamento de Cairo dos Anjos Barbosa e Daniel Almeida Santos, acusados pela morte do estudante Micael Costa Almeida, de 30 anos. O crime, que chocou Vitória da Conquista, ocorreu há pouco mais de dois anos. A sessão, presidida pela juíza Janine Soares de Matos Ferraz Escavador, começou com uma hora de atraso e conta com a participação de testemunhas-chave, que devem ser ouvidas ao longo do dia. A expectativa é de que o veredito seja anunciado ainda nas próximas horas. Micael, aluno da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), desapareceu durante a madrugada, após ser visto pela última vez em um posto de combustível, acompanhado por um conhecido. Horas depois, seu carro apareceu incendiado na BR-415, nas proximidades do Conjunto Penal de Vitória da Conquista. Dentro do veículo, um corpo carbonizado foi reconhecido informalmente pela família e posteriormente liberado pelo Departamento de Polícia Técnica.

As apurações indicam que o assassinato teria ocorrido em um sítio, após um desentendimento. Conforme a polícia, a vítima sofreu golpes de faca e enxada. Os dois acusados acabaram detidos cerca de duas semanas após o ocorrido. Na residência deles, os agentes encontraram entorpecentes, uma identidade falsificada da Polícia Civil e uma algema. A mãe de Micael, Edna da Costa Almeida, de 56 anos, que reside em Planalto, conversou com a imprensa e demonstrou esperança de que a justiça seja feita, e que o julgamento traga algum alívio à dor enfrentada desde então. A promotoria e a defesa, com apoio da advogada assistente Luciana Santos Silva, apresentarão seus argumentos ao conselho de sentença, responsável por decidir o destino de Cairo e Daniel, que atualmente estão no Conjunto Penal de Vitória da Conquista. O BLOG DO ANDERSON acompanha o julgamento e divulgará novas informações assim que o resultado for anunciado.

Black Friday | PROCON realiza ação educativa para garantir direitos dos consumidores em Vitória da Conquista

Fotos: SECOM | PMVC

Na semana da Black Friday, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) intensificou suas ações educativas e de fiscalização em Vitória da Conquista. O objetivo é garantir os direitos dos consumidores, especialmente durante o período de promoções. A equipe do PROCON visitou lojas na Praça Barão do Rio Branco e na Avenida Lauro de Freitas, orientando funcionários e proprietários sobre a fixação de preços, a disponibilização do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e outros direitos, como emissão de nota fiscal e assistência técnica. Uma loja foi notificada pela falta do CDC e da precificação dos produtos.

“A primeira intenção é orientar os nossos fornecedores no sentido de evitar a prática de condutas abusivas e que eles tenham ciência de quais são os direitos dos nossos consumidores. O PROCON está, nesse primeiro momento, atuando de modo preventivo, educativo, mas também estará a postos para exercer a atividade fiscalizatória”, explicou o coordenador Rafael Meira. Ele acrescentou que as ações também se estenderiam aos shoppings da cidade entre os dias 27 e 28 de novembro.

“É importante essa ação educativa do PROCON dentro da empresa, especialmente durante a Black Friday, quando há uma maior procura por preços e condições melhores”, destacou Tatiane Mota, coordenadora administrativa de uma loja. A dona de casa Luciana Aguiar aproveitou as promoções para comprar eletrodomésticos e percebeu uma diferença de R$ 500 em relação aos preços das lojas. “Aproveitei a Black Friday e já comprei tudo para deixar minha cozinha arrumada”, contou. Na sexta-feira (29), dia da Black Friday, o PROCON terá plantão das 8 às 16 horas pelo telefone 3429-7850. “Qualquer consumidor que se sentir lesado pode acionar o órgão para que nossa equipe de fiscalização se dirija à loja e verifique a situação”, finalizou o coordenador.

Justiça Eleitoral | prefeita reeleita é cassada por suspeita de compra de votos em Barra Bugres

Foto: Reprodução | Instagram

A Justiça Eleitoral cassou o registro de candidatura da prefeita reeleita Maria Azenilda Pereira, do Republicanos, em Barra do Bugres, no Mato Grosso, por suspeita de compra de votos. Ela foi condenada à inelegibilidade por 8 anos e ao pagamento de multa de R$ 200 mil. A decisão, do juiz Arom Olímpio Pereira, determinou novas eleições para janeiro. O vice-prefeito, Arthur José Franco Pereira, também teve o registro cassado e deverá dividir a multa de R$ 200 mil com a prefeita. A defesa de Maria Azenilda afirmou que a acusação de compra de votos é falsa e será esclarecida no momento oportuno junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso. O g1 tenta localizar a defesa dos outros citados. De acordo com a ação, o filho de Maria Azenilda, Carlos Luiz Pereira Neto (Cacá), secretário de Administração do município, teria oferecido R$ 2 mil a Luciana Viana da Silva durante um comício em troca de votos e apoio político para sua mãe. Além disso, o pai de Carlos, Arnaldo Pereira, e a esposa de Arthur, Rosandria Cardoso, também teriam prometido benefícios a Luciana, como a construção de um muro e um emprego melhor, caso ela votasse na chapa. Luciana apresentou conversas no WhatsApp com o contato Kaká Veterinário, que ajudaram a identificar os envolvidos no esquema. O juiz considerou que Carlos Luiz Pereira Neto teve envolvimento direto na compra de votos, entregando dinheiro e prometendo benefícios em troca de apoio político. Maria Azenilda tem 72 anos, é casada e possui ensino médio completo. Ela declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 0 e obteve 8.987 votos, ou 51,88% dos votos válidos, nas Eleições 2024.