Jorge Maia: Apelidos no CEUSC

Foto: BLOG DO ANDERSON

Jorge Maia | Professor e Advogado | [email protected]

Outro dia recebi uma carta da Beócia cujo teor era um comentário sobre os apelidos da Operação Lava Jato. Aquela carta me fez lembrar do CEUSC, em relação a apelidos, sei que aqueles que nasceram depois de 1990 não sabem o que é, ou o que foi o CESUC. Era uma residência estudantil existente em Salvador e que tinha a finalidade de servir de moradia aos estudantes universitários e também aos vestibulandos, na época não tínhamos a UESB. A casa era mantida pelo nosso município, sua existência foi de um valor inestimável para Vitória da Conquista. Perguntem aos seus pais sobre o CEUSC. >|>|>|>|>|>

Há muitas histórias ocorridas no CESC, dentre elas temos aquelas referentes aos apelidos. Era quase impossível entrar no CESC e não receber um apelido. Havia o especialista em apelidar, aí de quem caísse na garra de um deles, seria apelidado para sempre. Mas não quero falar hoje sobre todos os apelidos, afinal, eram dezenas e não haveria espaço para tanto, por certo eu precisaria de ajuda da memória de alguns companheiros para lembrar e explicar cada um dos tais apelidos.

Lembro-me do apelido Geraldo Macedo, por lembrar um pouco o personagem Xexéu, que fazia dupla com Jojoca em um programa de tv, passou a ser chamado de Xexéu. Na época foi preso o um mafioso no Brasil: Tomasio Buscceta. A pronúncia do nome do mafioso deixou muito apresentador de telejornal com dificuldade, e para facilitar pronunciavam o “sccetta” como se fosse um “squeta”. E assim Xexéu passou a ter sobrenome italiano.

O CEUSC era uma festa e os apelidos eram aceitos com toda normalidade, ninguém se aborrecia, com exceção de dois deles, os quais jamais serão revelados por mim.

Nesta semana tive notícias do Geraldo, o nosso Xexéu. Está morando em Belo Horizonte em uma casa de repouso, soube que está acompanhado de um alemão pernicioso, mas está bem cuidado. Às vezes, em seus momentos de memória, se lembra de alguns de nós do antigo CEUSC.
Penso que ele acharia graça dessa nossa crônica, quem sabe se lembraria de outras historias do nosso CEUSC. 150117


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