Por Eduardo Moraes
A primeira década desse novo século, e esse ano de 2010 em especial, será mais um marco na vida dos brasileiros, não só pela conquista do título do campeonato baiano para Vitória da Conquista, nem pela copa do mundo, mas sobre tudo em função das eleições para o executivo nacional e estadual, parlamentares e senadores. Os trabalhadores poderão continuar avançando se optarem pela eleição da primeira mulher a presidência do nosso país.
A humanidade em muito avançou em conquistas democráticas nos últimos cinco séculos. Vejam que até aqui foram necessários mais de 500 anos para que a classe trabalhadora em luta, freqüente e acirrada, contra os interesses da classe dominante conquistasse direitos trabalhistas, saúde, educação, trabalho digno, justiça, esta ainda frágil e titubeante ao assédio dos mais poderosos.
É obvio que nossas necessidades são urgentes. Se quisermos, vamos continuar no caminho certo, rumo à aquisição de novos direitos de interesse coletivo e individual, mas, para isso, faz-se necessária muita pressão social, perseverança, união e organização. Já que tudo no mundo está em processo acelerado, aceleremos também as nossas ações em busca de consolidar as mudanças.
Para que tenhamos uma idéia, o direito a liberdade, segurança, integridade física, ampla defesa e à vida só foram conquistados em lei no século XVIII. Todos foram resultados de guerras, revoluções (às vezes sangrentas), eleições, negociações, etc.. O certo é que sem fórmulas prontas ou certas continuaremos lutando, ora avançando muito, ora sentindo a impressão de retrocessos, porém, de tudo temos a certeza de que quanto maior a nossa participação maior serão as conquistas. Daí a importância de nunca desistir de lutar.
E todos nós nas eleições de 2010 estamos diante de uma grande oportunidade para fazer com que os trilhos do trem continuem em seu rumo, buscando justiça social e edificando legados no presente e para o futuro.
