Família, célula mater em debate no 18º ENA

Ezequiel SenaEzequiel Sena

Um bom encontro insinua aproximação mútua, requer cuidados de quem prepara e gestos firmes de quem coordena. Nem que eu consumisse todo o meu estoque de adjetivos – que não é grande coisa – não conseguiria expressar o que aprendi ao participar, semana passada, (06 a 12), do 18º ENA – Encontro Nacional do Movimento Familiar Cristão realizado em nossa cidade. Todavia, tinha consciência de estar compartilhando de um momento histórico, especial e inesquecível em Vitória da Conquista (BA). A responsabilidade de organizar um evento desta grandeza, para receber quase 500 pessoas do Brasil inteiro, não é coisa tão simples, exige planejamento, esforço, dedicação e muita disponibilidade das pessoas envolvidas. E o mais curioso disso, é que todos aqueles que aqui vieram ficaram hospedados nas casas dos emefecistas conquistenses.
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Para se ter ideia, logo na abertura, dia 06, já se notava a distinção do 18º ENA. Além das lideranças encontristas, autoridades e representantes da sociedade civil prestigiaram o Evento, e aplaudiram de pé a apresentação das caravanas na quadra poliesportiva do Ginásio das Sacramentinas; com a Banda de Música da Policia Militar entoando os hinos Nacional, Estadual e da Cidade, enquanto um pelotão de estudantes da PM perfilava com as Bandeiras dos Estados. Em seguida, o desfile das delegações, um belo espetáculo, parecido com a cerimônia de abertura de uma olimpíada. E à noite, ainda, no auditório do Colégio, a celebração eucarística, presidida pelo Arcebispo Dom Luiz Gonzaga da Silva Pepeu.
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Mas, para que tudo saísse dentro do planejado, segundo seus organizadores, os preparativos foram traçados desde julho 2010, após o encerramento do 17º ENA, em Vila Velha (ES), mesmo porque, os Encontros Nacionais têm a periodicidade de três anos e se constituem em necessidades absolutas para a existência do MFC. “Reuniões mensais, muita dedicação, doação e disponibilidade foram os ingredientes indispensáveis para a realização deste ENA”, garante o coordenador da Equipe de Comunicação, Rubens Carvalho.
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Já as palestras, os debates e demais atividades começaram no domingo, (07), com todas as estruturas montadas no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima e, simultaneamente, na Escola Normal (Instituto de Educação Euclides Dantas), espaço adequado para a alocação das comunidades.
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Bem sugestivo, e muito importante para o momento atual que vivemos, foi a escolha do tema “Famílias: abram os olhos para os desafios do século XXI”, cujo lema é: “Eu vim para que todos tenham vida, vida em abundância (Jo. 10,10)”. A Coordenação Nacional do MFC afirma que este Encontro tem como objetivo principal criar espaços de debates e reflexões sobre a ‘instituição família’, já que no mundo atual ela atravessa um estranho turbilhão de ofertas e facilidades que cria apenas expectativas, mas não dá sustentabilidade nem padrões afetivos de convivência.
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Como participante, estou convicto de que os debates produziram respostas significativas para o resgate dos valores da ‘cédula mater, a família’ atualmente tão desgastados. Creio, também, devido o voluntariado e a receptividade dos conquistenses, este Evento serviu de modelo para o próximo, em 2016, na cidade de Maringá (PR). E, se Deus permitir, estaremos lá!
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5 Respostas para “Família, célula mater em debate no 18º ENA”

  1. Therezinha de Carvalho Alves

    Que pena não poder participar. Muito boas notícias!
    Parabéns pela materia, Therezinha

  2. Rubão

    Gostei muito desta materia. Foi realmente uma grande festa religiosa e familiar. Parabens grande ZICA.

  3. Célio Barbosa

    Parabéns, companheiro Ezequiel, como sempre boas matérias.

  4. Fernando

    O texto foi condizente com o evento realizado! Ficamos muito felizes de ver a presença do MFC de Conquista! Parabéns Equipe de Trabalho!

  5. Renato Senna

    Caro primo, bom texto – factual e jornalístico.

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