Vitória da Conquista: 174 Anos

CNSF PB008

Ao prefeito Guilherme Menezes de Andrade

 

Esta cidade de Vitória da Conquista

Encravada e arrodeada por um braço

[último braço da Serra Geral]

Tem lampejos  brilhando ao   longe

Com raios cintilando  em meio ao cinza

Em  manhãs como aurora boreal

Sobre pedras que os vulcões regurgitaram

E entre essas,  aquela  das maiores,

A que deram o nome de Pedral

Esta cidade de Vitória da Conquista

De ruas, avenidas e ladeiras.

De longe dá prá ver a Cabeceira

E a Jiboia em seu descanso matinal

Muitas ruas, das Flores,  Juazeiro

A do Gancho, bifurcada  na  tipóia

Mais acima  a  dos Tocos e da Boiada

E da Corrente prá  sair  e prá chegada

Uns meninos de  outrora na cidade

Se chamavam   Marcelino e Ubaldino

Aqui viveram e aqui morreram,

Com a alegria de continuarem mais meninos

Na Cidade há de tudo [e mais um pouco]

Prá  exigentes de outras  freguesias

Mas não há  como tirar ou descolar

A cidade está plantada na Bahia

Sua gente alvissareira,  de bom vezo

Traz no ar o sorriso e os bons perfumes

Pelas sendas,  veredas, vindo a lume,

De quem vive mais  contente dia a dia

A cidade Vitória da Conquista muito antes de ser Vila Imperial

Já vivia o prenúncio de ser grande,

Nos bons tempos do pequeno Arraial

Seu patrono  João  Gonçalves,  o da Costa

Imprimiu-lhe o amor no interior,

Feito  o amor da grandeza litoral

E nos fez gostar como se gosta

Com  o amor da beleza  filial

Salve a cidade das rosas, “… tem mais brilho aqui o sol”

Receba nosso afeto Soberano,

Como o amor que tem em seus lares

E as luzes do teu límpido arrebol.

                                                                           Paulo Pires 


2 Respostas para “Vitória da Conquista: 174 Anos”

  1. Mirian Simões

    Muito emocionante ver esta antiga foto da atual Praça Tancredo Neves, antes chamada de Praça das Borboletas. É um sentimento forte que provoca arrepio e lágrimas. Esse tempo antigo provoca sentimentos inexplicáveis. Amo Vitória da Conquista de paixão.

  2. Gel

    Ao ” perfeito”??

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