Reflexões de Maria Periguete

Foto: Blog do Anderson
Foto: Blog do Anderson

Jorge Maia

Beócia 30 de fevereiro de um ano qualquer.

Meu querido Jorge Maia,

posso chamá-lo de querido? Penso que sim, se Maria Joaquina do Amaral Pereira Góes o trata assim, não vejo como não oferecer-lhe o mesmo tratamento. Na verdade o que eu quero dizer é que está semana comecei a pensar sobre a situação da Beócia. Uma terra abençoada por Deus. pois nunca tivemos aqui terremoto ou maremoto. O único risco que corremos aqui é de um pinicãomoto, que parece que já está havendo na política beociana, mas não o fenômeno cataclísmico. pois seria um desastre. Leia na íntegra a crônica de Jorge Maia.

Imagine os helicópteros filmando e enviando imagens da quantidade de material espalhado por todo  a Beócia. O mundo ficaria horrorizado. Mas isso é coisa da minha imaginação, gente de cabeça vazia, o que não impede que eu tenha minhas reflexões.

Outro dia ouvi você comentando com Zé Picuinha que o emprego está desaparecendo, por conta da tecnologia que modificou muito os meios de produção. Se os empregos estão desaparecendo, então poderíamos  regular certas atividades que podem ser transformadas em novas profissões, com isso estaríamos criando novos empregos.

Temos várias atividades que poderiam ser legalizadas e reguladas juridicamente,  exemplo da profissão de periguete, que além de ampliar o número de empregos tiraria da marginalidade muita gente. Haveria contribuição para a previdência e geraria vários empregos indiretos.

Temos outras atividades que poderiam ser regulamentadas: a profissão de laranja, que tem amplo campo de atividade no País, além de outras a exemplo de doleiro e intermediário com empresários, acho que o desemprego despencaria e  teríamos outros índices estatísticos.

Meu querido Jorge Maia, posso chamá-lo de querido, não é verdade? Desculpe por minhas reflexões, mais a crise está tão braba que passo o dia pensando no que fazer e termino elaborando esses pensamentos bobos.

Quero dizer que fiquei feliz com a carta de Maria Joaquina, quando ela se refere a mim, lembrando que sinto saudades de Francis. Sabe? Ás vezes penso que Francis foi para a Noruega para fugir de mim, mas a Noruega é um lugar bom para morar, ele sabe que eu me daria bem por lá, afinal, periguete não sente frio.

Destas doces terras da Beócia, um abraço, Maria Periguete. 210315


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