Ramon Matos: Eu não sou PT, mas não voto no Bolsonaro

Fotos: Divulgação

Ramon Matos | Universitário | [email protected]

Em 2014, na época com 15 anos, tive a honra de contribuir como presidente para o Grêmio Estudantil do meu Colégio. Naquele ano, faziam 50 anos da tal “revolução gloriosa”. Faziam 50 anos do golpe militar. Pude participar de um evento onde os palestrantes compartilharam a experiência de viver na pele os horrores e amores do período da Ditadura Militar.

Vi lágrimas nos olhos, vozes embargadas, sorrisos realizados pela sobrevivência, olhares perdidos na saudade dos que não resistiram, estômagos revirados pela brutalidade dos fatos relatados. José Carlos Souza, Paulo Pontes, Zilton Rocha, Emiliano José, José Carlos Bastos, Pery Falcón e Carlinhos Marighella estavam presentes.

E infelizmente, a história parece se repetir. Já dizia o Chinaski: “Livres pensadores assustam, e conservadores só conservam dores”. Lágrimas de sangue novamente. Salve Marielle Franco! Salve Mestre Moa! O Brasil está doente! A intolerância fede e a ignorância é febre. A resistência existe, e a mudança começa dentro de si. A inteligência e o amor ainda são as maiores revoluções. Tenho fé!


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