Operação Xavier: presos por de esquema de corrupção em Ilhéus, vereador e empresário são soltos em Salvador

Fotos: Divulgação | PRF

O vereador Lukas Paiva (PSB) e o empresário Leandro Silva foram soltos nesta terça-feira (4), no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. Os dois conseguiram habeas corpus na Justiça. Eles foram as últimas pessoas presas durante a operação Xavier, que atuava contra corrupção na Câmara de Vereadores de Ilhéus, no sul da Bahia. Lukas e Leandro vão responder ao processo em liberdade. Os dois se entregaram à polícia em Salvador, no dia 28 de maio, e aguardavam a transferência para o presídio de Ilhéus. Além de Lukas Paiva e de Leandro Silva, outros cinco suspeitos foram presos por conta da “Operação Xavier”, que foi deflagrada no dia 15 de maio.

Quatro deles permanecem presos: o empresário Cleomir Primo Santana, o ex-vereador e atual secretário de Agricultura e Pesca de Ilhéus, Valmir Freitas, que foi afastado temporariamente do cargo pela prefeitura; o vereador Tarcísio Paixão (PP); e o secretário-geral da Câmara, Paulo Eduardo Leal do Nascimento. O empresário Aêdo Laranjeiras foi liberado do presídio pela Justiça, no dia 21 de maio, por conta de um tratamento de saúde que estava fazendo antes da prisão e que deve continuar em casa.

Ele está em prisão domiciliar. A operação foi deflagrada no dia 15 de maio, Coordenada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, e teve como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava na Câmara de Vereadores de Ilhéus. Além dos mandados de prisão, os agentes também cumpriram dez de busca e apreensão, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal de Ilhéus. O material, contando com celulares e documentos, foi encaminhado para o MP. Além dos presos, um vereador e sete servidores da casa legislativa foram afastados. Segundo o MP-BA, os investigados estão envolvidos em organizações criminosas instaladas na Câmara e responsáveis por operacionalizar múltiplos esquemas de corrupção ao longo de sucessivas gestões na Casa Legislativa. Os nomes dos outros investigados não foram divulgados. Informações do G1.


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