Transporte Perigoso: caminhão ‘pau de arara’ que transportava alunos capota e deixa 17 feridos em Camamu

Foto: Repdoução

Ao menos 17 estudantes ficaram feridos depois que o caminhão “pau de arara” em que estavam capotou na Zona Rural de Camamu, no Sul Baiano, na manhã desta terça-feira (3).  Segundo a 61ª Companhia Independente da Polícia Militar da Bahia, que prestou atendimento aos feridos, o acidente aconteceu na região conhecida como Novo Horizonte. Informações preliminares apontam que houve um problema na barra de direção do veículo. O motorista então perdeu controle da direção, o caminhão capotou e, em seguida, caiu de uma pequena ponte. A polícia não soube estimar a altura da queda.

De acordo com pais das vítimas, os estudantes saíram da zona rural de Tararanga, que fica também em Camamu, a bordo do caminhão. Eles seguiam para Copa 70, outra comunidade da cidade, onde iriam pegar um ônibus com destino ao colégio, em Travessão. Ainda segundo a PM, cerca de 30 adolescentes, entre 15 e 17 anos, estavam no veículo. Após atendimento, nove pessoas foram levadas para o Hospital de Base, uma foi para a Maternidade Ester Gomes e uma para o Hospital Manoel Novais. As outras seis vítimas receberam atendimento em Ibirapitanga. O motorista não teve ferimentos.

Em contato com o G1, o secretário de Educação do município, Quievilin Souza dos Santos, contou que a maioria dos estudantes recebeu alta durante o dia. Segundo ele, apenas dois adolescentes continuaram internados para realizar exames, com acompanhamento de um representante da Secretaria.
De acordo com o secretário, o caminhão envolvido no acidente pertence à empresa terceirizada contratada pela Prefeitura para fazer o transporte dos estudantes.

Por conta do acidente, conforme informou o secretário, a ligação com o caminhão foi suspensa e a Prefeitura está fazendo uma nova logística de transporte para atender os estudantes da comunidade.

Ainda segundo o secretário Quievilin Souza, os adolescentes envolvidos no acidente foram liberados da aula nos próximos dias.

O G1 também entrou em contato com as polícias Civil e Militar de Camamu, para pegar mais detalhes, mas ainda não obteve retorno.


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