Parlamento Conquistense | Xandó destaca início do mandato confirmando a defesa pela habitação popular

Foto: BLOG DO ANDERSON

Aos 31 anos, o advogado Alexandre Garcia Araújo é uma das surpresas da nova geração da Política Conquistense. Nascido em Ilhéus, Alexandre Xandó, como é conhecido o professor doutorando da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), chega a Câmara Municipal de Vitória da Conquista como o segundo candidato mais votado nas Eleições 2020 com 2.932 votos pelo Partido dos Trabalhadores. Na manhã do sábado (23) o BLOG DO ANDERSON conversou com Xandó sobre os seus primeiros momentos no Parlamento Conquistense. “Um momento inicial de adaptação, nós que viemos do movimento social, então nós temos, a gente não tinha tanto contato com a máquina pública, essa parte burocrática das estruturas das secretárias. Então, esse primeiro momento está sendo mais de planejamento, de conhecer a máquina pública para poder ter uma atuação mais qualificada, mas de toda forma já tínhamos algumas pautas que eram emergenciais, como a necessidade de ter interprete de libras na Câmara de Vereadores, a necessidade de se discutir com relação as cotas raciais nos concursos públicos, já que é uma previsão de realização de concurso público em breve aqui na cidade. Então, a gente está fazendo algumas movimentações, como, em relação ao ENEM, a gente pediu que ampliasse a frota, fomos fiscalizar para ver como estava as condições das salas. Então, iniciando e principalmente visitando as bases, nós temos ido as bases, principalmente nas periferias da cidade, escutar quais são as demandas, questões referentes ao transporte público, enfim, ao cotidiano da cidade”, comentou o edil. Uma das bandeiras de Xandó é uma questão polêmica: a ocupação de um grupo numa Area de Preservação Ambiental da Serra do Piripiri. “Bom, a ocupação Cidade Bonita que existe desde 2017, que foi retirada de forma violenta e truculenta pela Prefeitura na gestão do prefeito Herzem Gusmão, e ali a população luta por moradia, infelizmente nós vemos nos conjuntos do Minha Casa Minha Vida, casas fechadas, sendo alugadas, pessoas que poderiam morar ali e não tem acesso, porque essas pessoas lutam por moradia. Herzem Gusmão não construiu nenhuma casa no período da sua gestão, pelo contrário ele derrubou casas. Então, enquanto continuar com uma política dessa, que não se preocupa com a habitação popular, o povo vai ocupar”, complementa o ativista.


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