Denise Aparecida Brito Barreto | onde está o Poder Público que fecha os olhos aos animais em Vitória da Conquista?

Foto: BLOG DO ANDERSON

Denise Aparecida Brito Barreto | professora e defensora dos animais

Onde está o Poder Público de Vitória da Conquista que teima em fechar os olhos para o problema com animais (gatos, cachorros, cavalos etc) soltos, doentes, e em procriação constante pela cidade? Onde está o Poder Público dessa cidade que prometeu hospital veterinário para animais de rua (insistem em dizer que irão entregar e sempre marcam uma data que nunca é contemplada) , prometeu terreno, para que mesmo? Se junto com o terreno formos premiados com funcionários para cuidar dos animais., ótimo. Sabemos que essas são promessas que irão se arrastar mais dois anos. Continue a leitura.

Animais servem para eleger vereadores, deputados, mas não recebem o mínimo que necessitam: remédios, castração, comida. Ah, para isso existem protetores, simpatizantes da causa que tentam driblar a dor desses seres. Pessoas estas que compram ração, remédios, dividem castrações, enfim, delas advém a ajuda que esses animais recebem.

Por que não seguir o exemplo de tantas cidades que abraçaram a causa e oferecem aos animais tratamento adequado para não colocarem a população em risco, para controle de reprodução?

Ninguém abastece as motos ou carros dos protetores ou simpatizantes da causa para alimentar os animais de rua. Nenhum protetor ou simpatizante da causa animal pediu ajuda para comprar ração, remédios. Fazemos por amor. Mas amor não paga contas de clínicas e nem remédios.

As solicitações feitas sempre são para favorecer a vida animal. Os pedidos são os mesmos: castração e cuidados para os animais de rua. Mas esses pedidos são silenciados porque nunca obtivemos respostas para as nossas perguntas. E a ação da Prefeitura?

Não escrevi esse texto para ser engavetado. Minhas palavras não estão solitárias nesse texto. Eu escrevo mas junto comigo há muita gente com o mesmo desejo e os mesmos sonhos.

Não se iludam! Estamos espertos e terão a resposta nas urnas. Porque não somos poucos. Já somos multidão. Esses animais não estão sozinhos, podem acreditar. Não podemos dar assistência a todos que temos pelas ruas. Mas os poucos que alimentamos, que castramos, que cuidamos nos deixam cada dia mais fortes para defendê-los.

Acordem para os gritos e latidos silenciados!


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