7 de Setembro | Vitória da Conquista celebra a Independência do Brasil com desfile cívico em homenagem às mulheres

Fotos: SECOM | PMVC

Neste domingo (7), a Avenida Integração se transformou em um grande palco cívico, tomado pelas cores verde, amarela, azul e branca no tradicional Desfile do Sete de Setembro. A celebração dos 203 anos da independência do Brasil reuniu escolas, forças de segurança, entidades civis e autoridades, em organização da Prefeitura de Vitória da Conquista, através da Secretaria Municipal de Educação (SMED), sob o tema “Mulheres de ontem e de hoje: Construindo o futuro de Vitória da Conquista”. A prefeita Ana Sheila Lemos Andrade ressaltou a importância do evento para o fortalecimento do patriotismo e para a valorização feminina. “O desfile expressa o amor pelo país e homenageia tanto mulheres que marcaram a história da cidade quanto aquelas que, de forma anônima, garantem o sustento de suas famílias e contribuem para o desenvolvimento coletivo”, afirmou. O vice-prefeito Aloísio Alan Costa Fernandes destacou a alegria de compartilhar um momento cívico de tamanha relevância. “A celebração também representa um tributo às mulheres que fazem de Vitória da Conquista um lugar melhor para se viver”, declarou.

Cerca de 1.800 alunos de escolas municipais e integrantes de 20 entidades civis participaram da solenidade. A programação começou com a revista da tropa da Guarda Municipal realizada pela prefeita e pelo vice-prefeito, seguida pela Associação dos Ex-Comandantes do Brasil, Tiro de Guerra 06/006, Colégio da Polícia Militar Eraldo Tinôco, Núcleo de Veteranos da PMBA, 7º Batalhão de Bombeiros Militar, Guarda Municipal e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A SMED apresentou 14 alas temáticas, que chamaram a atenção pela criatividade e diversidade artística. Entre os destaques estiveram representações como “Mãe Terra”, “Mulher na Educação”, “Mulheres na Política”, “Mulheres Negras Inspiradoras”, “Mulheres Indígenas” e “Mulheres Artistas e Literatas”. O secretário de Educação, Edgard Larry Andrade Soares, avaliou o desfile como um marco para a cidade. “A escolha do tema atendeu a uma orientação da prefeita de valorizar as mulheres que ajudaram e continuam ajudando a construir a história de Vitória da Conquista em diferentes áreas”, disse. O presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro da Silva Filho, ressaltou o orgulho do Legislativo em participar da celebração da independência. “A homenagem às mulheres deu ao desfile um significado ainda mais especial”, observou. Entre os militares, a Polícia Militar da Bahia (PMBA) teve papel de destaque ao comemorar seus 200 anos de fundação. O comandante do Comando de Policiamento da Região Sudoeste (CPRSO), Coronel Paulo Guimarães, frisou que a corporação também celebrava os 35 anos de ingresso das mulheres na PM baiana. “A participação de um pelotão exclusivamente feminino reforça esse marco histórico”, destacou. Na esfera civil, a Loja Maçônica Fraternidade Conquistense marcou presença.

O venerável mestre Orlando Dias reforçou a relevância da preservação das tradições cívicas. “A maçonaria incentiva famílias a participarem desses momentos, que simbolizam as lutas e conquistas do povo brasileiro”, afirmou.  A avenida reuniu professores, estudantes e famílias inteiras. A coordenadora da Escola Municipal Paulo Freire, Gabriela Oliveira, avaliou que trabalhar o tema com os alunos amplia a compreensão do papel da mulher na sociedade. “Essa abordagem fortalece valores como respeito e reconhecimento”, explicou. A estudante da Escola Municipal Maria Rogaciana, Isabelly Prado, considerou a homenagem contemporânea e necessária. “Até poucas décadas atrás as mulheres não tinham direito ao voto. Hoje é fundamental mostrar que elas podem ocupar espaços de liderança”, salientou. A administradora Teresa Cristina Batista elogiou a estrutura do desfile. “A organização está excelente, a segurança tranquila e o público tem condições adequadas para acompanhar a celebração”, disse. A dona de casa Lúcia Santana destacou a tradição familiar de acompanhar a data. “Minha mãe me levava e eu transmiti esse hábito aos meus filhos. Agora venho com meus netos, preservando as raízes cívicas entre gerações”, concluiu.

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