
A prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, do União Brasil, concedeu entrevista ao programa Sudoeste Agora, na Rádio Clube de Conquista, nesta quinta-feira (9), confore o BLOG DO ANDERSON reproduz na íntegra, onde detalhou os avanços de sua gestão e os grandes desafios de Vitória da Conquista. Ela avaliou o êxito de seu projeto político, destacando a vitória eleitoral no primeiro turno: “Nosso projeto teve reeleição em quase 60% do voto. Primeira vez que [se] ganha uma eleição no primeiro turno, depois do advento do segundo turno no nosso município. Então, com uma grande aprovação da população de Vitória da Conquista.” O Governo Municipal executou o “maior programa de obras que essa Cidade já viu com o financiamento de R$ 160 milhões junto à Caixa Econômica Federal através do acelera conquista”. Ela enfatizou a prioridade na drenagem para evitar enchentes, afirmando que “nós precisamos pensar também na drenagem, o que nós fizemos no Panorama, no Bateias, no Cidade Modelo, para depois colocar a pavimentação”. Sobre novos investimentos, a prefeita informou que desistiu de um financiamento internacional e busca um novo empréstimo nacional, com projeto de lei já pronto para envio à Câmara Municipal de Vitória da Conquista.
A área da Saúde é vista pela prefeita como um problema nacional, de financiamento e regulação. Ela declarou que “é uma questão que precisa ser repensada, não a nível municipal, e sim a nível nacional. Todas as cidades estão com problemas na saúde, no atendimento à saúde da população”. A gestora afirmou que a tabela do SUS está congelada e que “é impossível se fazer saúde com essa forma de financiamento que tem hoje”. A prefeita mencionou o Hospital Esaú Matos, que recebe partos de alta complexidade do Norte de Minas, explicando que o valor liberado pelo governador Jerônimo, após diálogo, “impediu que o Isaú Matos fechasse”. Na Educação, a prefeita celebrou a entrega da “escola de número 95, [a] 95ª escola reformada em Vitória da Conquista”, e destacou o fim das escolas multisseriadas. Finalizando, ela esclareceu a complexidade das alterações de linha do Transporte Público, dizendo que “o transporte público não é nada simples. É não é uma linha, é uma teia, né? Quando você muda uma linha, você muda o horário de praticamente todas outras que dependem daquela”, e apontou o desafio de atender os 330 povoados da Zona Rural.