
Em entrevista ao Sudoeste Agora, da Rádio Clube de Conquista, Ceres Neide Almeida Costa, Diretora-Geral da Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC), apresentou um balanço sobre o Hospital Municipal Esaú Matos, destacando a superlotação, a dificuldade de contratação de médicos devido à baixa remuneração e o déficit financeiro mensal de quase R$ 600 mil, causado pela insuficiência de recursos e a defasagem da Tabela SUS. O Hospital, Centro Materno Infantil de Referência, atende uma vasta área, do Centro Sul Baiano e Norte de Minas Gerais, que engloba cerca de 135 municípios, e parte da sobrecarga deriva de pacientes que deveriam ser tratados nas Unidades Básicas de Saúde, como as fichas verdes e azuis, que representam uma média de 200 crianças por dia. A diretora mencionou ainda o apoio de emendas parlamentares dos deputados Waldenor Alves Pereira Filho (PT-BA), Tiago Brandão Correia (PSDB-BA), Leur Lomanto Júnior (UB-BA) e Jean Fabrício Falcão (PCdoB). A diretora relatou que a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade busca apoio do Governo do Estado da Bahia desde março, e as negociações resultaram no repasse do incentivo Mãe Bahia, no valor de R$ 898 mil ao mês, reduzindo o déficit que, anteriormente, alcançava cerca de R$ 1,4 milhão. O Governo do Estado da Bahia comprometeu-se a agilizar o custeio federal para a abertura do Centro de Parto Normal [para risco habitual, desafogando o HMEM] e prometeu a construção de uma nova maternidade para alto risco, liberando a estrutura antiga. Contudo, Ceres confirmou que a busca por uma parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais para apoio financeiro, que se discutiu após a visita do governador Romeu Zema Neto, não progrediu devido a entraves na viabilidade de como o repasse poderia ser feito para Vitória da Conquista. A entrevista completa gravada e reproduzida pelo BLOG DO ANDERSON.

