Vaquejada em Luto | Priscyla Andrade, veterinária vítima da “Doença da Urina Preta” aos 31 anos

Fotos: Reprodução | Instagram

Morreu no Recife, aos 31 anos, nesta terça-feira (2), a médica veterinária Priscyla Andrade. Ela estava internada em um hospital particular desde o dia 17 de fevereiro após apresentar sintomas provocados pela Síndrome de Haff, popularmente conhecida como “Doença da Urina Preta”. A morte foi confirmada pela mãe da vítima, a empresária Betânia Andrade, em uma Rede Social.

“Priscyla, o céu hoje estará te recebendo com muita luz na casa do pai e aqui jamais esqueceremos a sua humildade, caráter da sua eficiência profissional, meiga, linda, alegre, sorridente e cheia de luz. Seu sorriso vai ficar na minha memória eternamente. Seus pais, irmãos, sobrinhos, Matheus, parentes e amigos. Deus te recebe de braços abertos minha filha linda”, declarou Betânia Andrade. Confira a reportagem completa do Diário de Pernambuco.

A veterinária deu entrada no hospital após comer um peixe da espécie arabaiana, durante um almoço na casa da irmã. Cinco horas depois os primeiros sintomas começaram a aparecer, quando ela ligou para a mãe informando que não se sentia bem. Durante a conversa, segundo Betânia, a filha começou a gritar pedindo socorro e relatando dores nos músculos. Em seguida ela teria caído no chão.

Priscyla foi levada para a unidade de Boa Viagem do Hospital Português. De acordo com a mãe, a médica que atendeu a veterinária diagnosticou o caso como crise de ansiedade e receitado uma medicação. Após ser medicada, a mãe de Priscyla informou que a filha continuava com a musculatura enrigecida e gritava pedindo socorro. Betânia informou ainda que a transferência de Priscyla para a unidade do Hospital Português da Avenida Agamenon Magalhães só foi possível cerca de 40 minutos. Após entrada na unidade de saúde, a médica veterinária foi internada.

Após o falecimento de Priscyla, o Hospital Português informou que não irá se pronunciar sem a autorização da família.

Sintomas

“Tive o primeiro consumo desse peixe uma semana antes da sexta-feira de carnaval a uma pessoa conhecida. Me senti mal, as empregadas também se sentiram mal, com dor de coluna, estômago, dores abdominais, mas não demos importância. Não foi uma dor tão intensa quanto a dor que sentimos na segunda vez que consumimos o peixe. No segundo consumo, além de mim e das secretárias, meu filho comeu o peixe e Priscyla também. Quando fomos socorrer Priscyla, que estava com fortes dores e não conseguia se mexer de tanta dor, eu também comecei a sentir os sintomas. Fiquei com os movimentos da nuca até o quadril paralisados. Socorremos Pricyla, eu fui medicada e voltei para casa, e Priscyla foi para a UTI”, contou a empresária e irmã Flávia Andrade, de 36 anos, em vídeo publicado nas redes sociais na última quinta-feira (25).

Flávia também contou que após realizar exames, teve alterações das taxas e voltou a sentir dores, enjoo e diarreia, sendo levada ao hospital novamente. Após a alta médica, a empresária pediu orações para a irmã, que seguiu internada, mas que teria apresentado melhoras no quadro clínico.


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