Conquista: Autorrenovação de um projeto político?

Por Geraldo Reis

Os resultados das eleições do 2° turno em Salvador vêm demandando quase toda a atenção dos analistas políticos pelo Óbvio peso que tem do ponto de vista demográfico, económico, social e político. Entretanto, num momento em que o Partido dos Trabalhadores enfrenta grandes e novos desafios, considero de fundamental importância chamar a atenção para os resultados das eleições em Vitória da Conquista. Nessa cidade, o partido completou 16 anos consecutivos de gestão e caminha para mais um mandato que totalizará 20 anos. Assim sendo, cabe perguntar: quais as razões do êxito e da persistência de um projeto de poder local nesse município? Quais seriam os elementos que podem apontar para o esgotamento do mesmo? Quais as possibilidades de renovação desse projeto?

Desde o início da primeira gestão do PT, do então prefeito Guilherme Menezes (1997), hoje reeleito para um novo mandato, que o município notabilizou-se como referência na implementação de politicas públicas e boas práticas de gestão. Projetos como Conquista Criança, Banco do Povo, Grupo de Economia Popular (GEP) e prioridades para áreas como educação e saúde possibilitaram a transformação do social como um vetor de desenvolvimento económico. Outras medidas, aparentemente simples, como quebra do monopólio do transporte coletivo e implementação do orçamento participativo, ajudaram a conformar o que se acostumou denominar de modo petista de governar.

Mais uma morte no Anel Rodoviário de Conquista

Por João Melo

No Anel Rodoviário, Cosme de Jesus, trafegava de bicicleta pela estrada quando foi atropelado. Cosme não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Um homem que estava com Cosme também foi atropelado, mas sofreu ferimentos leves. O corpo foi levado ao IML e já foi sepultado. Todo dia, um acidente. Quase toda semana, uma morte. Duas palavras tão abundantes em Vitória da Conquista quanto água no oceano. Reclamar do descaso do governo local/Estadual ou federal para com a falta de atenção para com este problema. Quando alguém não é atropelado, os assaltantes de proliferam e fazem dezenas de vítimas a cada ano. Pouca gente presta queixa. O descaso das autoridades é assombroso.

É unânime a opinião da população de que a omissão dos vereadores, presidentes de sindicatos e associações vem crescendo. Na cidade, estas pessoas não se preocupam mais em providenciar a resolução dos mais variados problemas. Fica tudo por isso mesmo.

André Cairo afinado com Jaques Wagner

Foto: Blog do Anderson

A cada visita do governador Jaques Wagner em Vitória da Conquista está lá o ativista André Cairo, presidente e único membro do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), deixando suas demandas. Por nota enviada ao Blog do Anderson na manhã desta segunda-feira (5), Cairo informa que duas secretarias estão mobilizadas para atender suas solicitações. “O Governador Jaques Wagner, atendeu ao OF.MCMP-181/2012, do Movimento Contra a Morte Prematura, solicitando a implantação da CICOM – Central Integrada de Comunicação entre as Polícias em Vitória da Conquista, apoio para aprovação da PEC 300, reforma geral do Presídio Nilton Gonçalves, transferência de policiais músicos para Banda do Nono Batalhão da PM, recuperação da Escada Magirus do Corpo de Bombeiros, despachando para a Secretaria de Segurança Pública, Casa Civil, Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização, para análise técnica e viabilização do atendimento. O Presidente do MCMP, André Cairo, acredita na aprovação, diante da extrema necessidade desses tópicos, beneficiando a população. “Instalando a CICOM, a população terá uma comunicação eficiente, agilizando as operações. Interessando na aprovação da PEC 300, aumentará a possibilidade de alcançar os objetivos, satisfazendo os policiais, melhorando a segurança. Reformando o Presídio Nilton Gonçalves, deixará de ser um “barril de pólvora”. Transferindo os seis Policiais Músicos para a Banda no Nono Batalhão, teremos efetivo duradouro, ininterrupto. Recuperando a escada Magirus, há mais de 7 anos com defeito, evitará óbitos, perdas e danos, na ocorrência de incêndios, em prédios de três andares à cima”. Finaliza Cairo, agradecendo Jaques Wagner pela atenção, prometendo continuidade em defesa da vida”, informou o release da Assessoria de Comunicação do MCMP.

A eleição e a alegria do povo de Conquista


 Quando o justo governa o povo se alegra. Prov.29:2

Por Carlos Costa

A nossa cidade vive desde o fim de semana um estado de êxtase que está contagiando a todos. Por onde passamos temos visto a alegria do povo que se manifesta nas ruas com as suas bandeiras, suas roupas vermelhas e até com toalhas de mesa vermelhas usadas como complementos das suas vestes. Comparo a alegria que tomou conta dos conquistenses com a história bíblica do povo judeu que após sessenta anos de cativeiro na Babilônia, no ano 538 AC eles foram liberados para voltar a Jerusalém e, ao chegarem à Terra Santa, mesmo com a cidade destruída e com o templo também destruído, o povo outrora cativo do Rei Nabucodonosor II não se conteve. O povo dançou, se alegrou e fez uma imensa festa para comemorar sua liberdade.

André Cairo analisa a Política Conquistense

Foto: Blog do Anderson

Em entrevista ao Blog do Anderson na manhã dessa quinta-feira (1º), o presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Cairo, fez uma análise das eleições municipais de Vitória da Conquista e das suas conquista no movimento de um homem só que esta em atividades há quase três décadas. Confira a sonora no player abaixo.

[ca_audio url=”http://blogdoanderson.com/media/2012/11/14101007-André-Cairo.mp3″ width=”500″ height=”27″ css_class=”codeart-google-mp3-player”]

Mediocracia e Meritocracia

Por Jeremias Macário

Voltando à questão do, “Agora a Coisa Vai”, será mesmo? Dá para acreditar? Nos últimos tempos, as cotas no Brasil não se resumem às universidades. Elas também se disseminaram na política, quando se passou a distribuir cargos públicos, não se levando em conta o mérito das pessoas, mas com base nas suas ligações partidárias e nos agrupamentos, principalmente após as campanhas eleitorais.

A capacidade de exercer uma função importante, a propalada meritocracia, deixou de existir para dar lugar à mediocridade. Com isso, a mediocracia foi tomando conta do pedaço e vemos hoje gente, do primeiro a terceiro escalão dos governos, indicada aleatoriamente para chefias, exclusivamente para preencher a cota do partido aliado. Cada um tem direito ao seu lote. É assim que a coisa funciona.

Guilherme Menezes: agora é diferente

Foto: Blog do Anderson

Por  Giorlando Lima

Olha, não é qualquer coisa não. Guilherme Menezes disputou cinco eleições e ganhou quatro. Foi eleito na primeira eleição de dois turnos de Vitória da Conquista, com 91.072 votos ou 56,28% do total de votos válidos, vencendo pela segunda vez o radialista Herzem Gusmão, do PMDB, que teve 70.760 votos, segundo a apuração oficial do TRE. Se concluir o novo mandato Guilherme terá dirigido Conquista por 14 anos. Depois disso será difícil não atribuir a ele os resultados políticos e econômicos que fazem de Conquista um dos municípios mais fortes da Bahia e um dos mais importantes do Brasil. De todos os adjetivos que lhe cabem, de teimoso e mandão a tímido e simples, um lhe cabe de uma vez por todas: vitorioso. O prefeito reeleito mostrou que sabe muito de política e estratégia. Deve ser saudado. Parabéns, Guilherme Menezes. Mas, saiba que o seu próximo mandato será o mais difícil. A liderança de Herzem também ficou clara e ficou mais claro ainda que o povo de Conquista é exigente e vai estar mais atento. Não é possível levar a cidade a banho-maria. A partir de 2013 abra os olhos e os ouvidos mais do que fez até agora. Conquista vai querer falar mais e ser mais ouvida.
Faça o certo, faz bem feito e faça logo. A maioria confiou em você.

Crime de uma eleição anunciada ou quase vencida

Por Vitor Fernandes*

Não tem como. O clima de já ganhou é geral. Essas afirmações de algum amigo seu, senão suas mesmo, não têm fundamento pra nenhuma eleição. Sempre há muita campanha pela frente, mesmo só faltando dois dias, caro amigo. Como você acha que alguém vira os placares? E todo mundo gosta mesmo desse negócio de pesquisa. Tá tudo pronto. Vamos ganhar de lavada!

O diálogo de dois senhores acontece durante a noite, na véspera de uma eleição, em uma cidade qualquer da Bahia. Lá, a noite é bem movimentada. Era o momento onde poderia fazer de tudo utilizando o dinheiro público. Tudo na obscuridade. E como era difícil ter uma fiscalização assídua, os cabos-eleitorais sempre deitavam e rolavam. Havia de tudo, Kombi distribuindo cestas básicas, carros-pipa colocando água em reservatórios que estão secos há quase dois anos, casa sendo pintada, reformada, construída e ampliada. Isso tudo na zona rural e urbana, de noite uns fazem o trabalho sujo e de dia os políticos ganham os votos. Não sei, só sei que era assim!

O que acontece e o que pode acontecer em Conquista…

Por Edwaldo Alves

Vitória da Conquista decidiu experimentar o estatuto do segundo turno. Foram 172.228 votantes que uma diferença mínima   provocou essa novidade. Afinal,  Conquista entrou no seleto grupo de municípios com mais de 200.000 eleitores.

Mas, esse fato histórico não pode transformar-se em uma arma contra a cidade.

O resultado do primeiro turno, apesar da vitória de Guilherme por quase 14.000 votos sobre o segundo colocado, apresenta ao eleitorado a escolha entre  dois projetos diametralmente opostos. De um lado um governo consolidado e com acertos e erros conhecidos de todos. Do outro lado uma enorme dúvida, que pode colocar em risco conquistas duramente alcançadas:

Por onde irá a Saúde

Por Felipe Magalhães, médico

Acabei de chegar de um ato de apoio a candidatura de Guilherme e Joás na Casa do Médico (nada mais apropriado em se tratando de dois médicos). Pelos meus cálculos tinham pelo menos 50 colegas das mais diversas especialidades, dentre as duas centenas de pessoas presentes.  O que se observou foi que havia médicos da rede SUS tanto quanto da rede privada; se viam dos heróicos médicos dos PSFs a grandes empresários da saúde, denotando uma simbiose entre essas duas vertentes da assistência médica, sem nenhum vestígio do antagonismo que alguns insistem que existe.

Manoel Augusto: “Estou de coração novo!”

Foto: Blog do Anderson

Por Manoel Augusto Sales Figueira, em seu Facebook

Com muita alegria e gratidão, quero lhes dizer que já estou na Terra. Cheguei ontem à noite. E valendo-me das palavras do Professor Dr. Maurício Ibrahim Scanavacca – o médico que Deus usou para a minha intervenção -, “estou de coração novo”! Nunca tive dúvida disso: DEUS É FIEL! Não se trata de fidelidade aos meus planos, mas fiel aos propósitos dele em minha vida! Em termos de emoção, vivi esses dias à mercê das ondas do um agitado mar: cada mensagem que eu lia no Facebook, era uma sacudida violenta na minha alma! Vocês, realmente, fizeram um rebuliço comigo!

As propostas de Herzem Gusmão para cultura

Foto: Blog do Anderson

Por Gilmar Dantas

Tá na hora da gente discutir um pouco as propostas de Herzem Gusmão pra cultura. São 03 propostas:

1- Apoiar todas as entidades e instituições voltadas a produção e difusão cultural, tais como Academia Conquistense de Letras, Casa da Cultura, Academia de Letras de Conquista, Conservatório Municipal de Música.

Em uma postagem em seu site, Herzem ainda reforça a parceria com a Academia Conquistense de Letras. Mas cadê aí alguma referência às novas instituições que trabalham com cultura? Cadê os grupos da periferia? Cadê a cultura hip hop? Fazer um trabalho com base apenas nestas instituições iria favorecer apenas a elite. Ok, ele disse que vai “apoiar todas”, mas quem é que confia nessas generalizações? Pelas instituições citadas é que a gente tem ideia dos direcionamentos.

Hipocrisia dizer que Guilherme ou Herzem ganharam as eleições no primeiro turno!

Por Monalisa Barros

Vitória da Conquista é uma cidade com uma história muito maior do que 16 anos de governo do PT. É verdade que, os últimos governantes fizeram muitas coisas importante para a nossa cidade, mas os anteriores também fizeram, a seu tempo, muitas conquistas e avanços. Não nos esqueçamos que fomos por 40 anos oposição a ACM, nessa cidade, mesmo numa época em que ele tinha todo o poder em nosso Estado. Sempre fomos guerreiros, valentes e ousados!  No primeiro turno, o povo da cidade disse bem claro que não está aprovando neste momento o governo local: mais da metade dos votos válidos foram contrários ao governo atual, portanto Guilherme PERDEU! Mas o outro lado, Herzem, também PERDEU, perdeu em número de votos para Guilherme. Se não houve candidato vencedor, venceu o povo! E espero que os candidatos que passaram para o segundo turno possam ouvir o que a população está dizendo.

2º Turno: O primeiro programa na televisão

Por Giorlando Lima

Minhas primeiras avaliações da propaganda eleitoral. Não vi nenhum programa do 1º turno. Procurarei ser isento. Apesar do próprio Herzem trovejando como se falasse num carro de som, até agora o 15 tem pequena vantagem no programa de TV. Só porque o mea culpa de Guilherme não caiu muito bem. Diz que agora vai debater mais. Mas será que foi só isso o que lhe tirou os votos decisivos?

Os três conselhos

Foto: Blog do Anderson

“Há caminho que ao homem parece perfeito
Mas o fim dele são os caminhos da morte”

Provérbios 14:12

Por Carlos Costa

Um casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa: querida, vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável.  Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa: que você me espere enquanto eu estiver fora. Você me espera e seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você. Dito isso, o jovem saiu, andou muitos dias a pé até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo na sua fazenda. O jovem chegou e se ofereceu para trabalhar, e foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, que aceitou prontamente. O pacto foi o seguinte: deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que  devo ir o senhor me dispense das minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário, peço que o senhor o coloque na poupança até o dia que eu for embora. No dia que eu sair o senhor me dê o dinheiro e eu sigo o meu caminho.

7 de outubro em Maetinga

Por Chirlei Dutra
Em muitos anos de política, vivenciando a história de Maetinga, nunca tinha visto uma decisão tão emocionante e uma mobilização popular tão grande a favor de um candidato que é sinônimo de esperança para um povo. Maetinga vista do alto, brilha, alegra, demonstra nada menos do que o olhar e o coração daqueles que lutam e lutaram pelos seus objetivos, de cidadãos que não mais esperam a mudança ou a continuidade, mas que se mobilizam para alcançá-los. Cidadãos ativos, sujeitos de sua própria história. Isso sim é uma Democracia (“demo+kratos”), onde o poder de tomar importantes decisões políticas está nas mãos dos cidadãos (povo), direta ou indiretamente.

Os debates políticos e a evolução da democracia

Por Ricardo Marques

No ano 404 d.C. o imperador Flávio Honório proibiu definitivamente o que, até então, era uma das maiores diversões dos romanos durante cerca de sete séculos: a luta entre gladiadores. Antes disso, o Imperador Constantino I já havia tentado, em 325 d.C. extinguir essa modalidade de luta. O Gladiador era um lutador profissional que se apresentava nos coliseus e outros anfiteatros do império romano. Nos anos 80, os compositores conquistenses Rosemberg Oliveira e Anselmo Cerqueira retrataram muito bem esse período na canção “Coliseus”. A música foi premiada em vários festivais regionais e chegou a ser executada com excelente sucesso nas nossas rádios locais.

O covarde político

Por Gutemberg Macedo Junior

Covarde Político. Não há outro termo para se definir a postura de quem, exercendo o cargo máximo de prefeito do município, num processo eleitoral, deixa de participar de todos os debates políticos entre os candidatos ao cargo, privando a cidade de conhecer, analisar e comparar as propostas e o plano de governo defendido por seu grupo. Em Vitória da Conquista, para quem conhece a história de luta desta cidade, tal postura, além de desrespeitosa para os cidadãos, tem uma gravidade muito maior, se considerarmos o nível de politização dos catingueiros do Planalto. Não foi nos omitindo ou fugindo ao debate político que construímos nossa sociedade. Não foi nos omitindo ou nos calando que fizemos resistência à ditadura militar. Não foi nos omitindo ou calando que conseguimos restabelecer o Estado Democrático de Direito em nosso país, para o exercício pleno das liberdades.

André Cairo é capa do A Semana

Foto: Blog do Anderson

O presidente do Movimento Contra a Morte Prematura, André Cairo, ocupou a capa do jornal A Semana que chegou às bancas nessa segunda-feira (1º). Na matéria assinada pela jornalista Flávia Carvalho, trouxe os números das ocorrências registradas no Anel Rodoviário que corta Vitória da Conquista desde a sua inauguração há exatamente dez anos, período em que o MCMP vem buscando na justiça a instalação de quatro viadutos nesse trecho da rodovia BR-116, onde foi registrados cem acidentes nos últimos oito meses.

Os desafios de nossa cidade

Por  Reginaldo de Souza Silva

Os desafios de nossa cidade: cuidado em quem vota!

Estamos próximo de mais uma etapa do exercício da cidadania, as eleições para os gestores e legisladores municipais prefeito(a)s e vereadore (a)s. O que muitos não perguntam ou não tem respostas ou propostas para responder aos desafios de nossas cidades. O passo inicial sem dúvidas termos um diagnóstico social, político e econômico. Para a partir dele elaborar um programa de governo ouvindo é claro a sociedade em geral. O que infelizmente, a grande maioria dos candidatos a primeira ou reeleição não o fazem. Por outro lado, propostas não saem do papel se não houver recursos para sua implantação/implementação. Sabemos que os recursos locais podem ser divididos em 03 grupos: 1) receitas tributárias próprias (ISS, IPTU, ITBI, taxas, contribuição de melhoria); 2) transferências intergovernamentais (FPM[22,5% das receitas de IR e IPI]; 3) cota parte do ICMS 25% 1/4 lei estadual ¾ valor adicionado pelo município) e demais receitas. As transferências intergovernamentais representam a principal fonte de financiamento para as prefeituras do Brasil. As receitas tributárias próprias são a segunda fonte de financiamento da esfera local. Concentrando-se em apenas dois impostos – o ISS e o IPTU. Os municípios portanto, não têm maiores poderes para influenciar o montante de recursos provenientes de transferências intergovernamentais, reforçam o papel das receitas tributárias próprias como instrumento de ajuste dos recursos às necessidades de gasto.