Histórico militante do Partido dos Trabalhadores, o vereador Ademir Abreu Magalhães foi um dos sete que votaram não nestas Eleições da Câmara Municipal de Vitória da Conquista. Em entrevista ao Blog do Anderson na sexta-feira (19), Ademir disse que o objetivo era ter uma chapa única de consenso, mas o processo encabeçado pro Gilzete da Silva Moreira (PSB) acabou não repetindo o que aconteceu nas duas últimas eleições por unanimidade ao petista Fernando Vasconcelos Silva. “Hoje votei não, pois achei o processo ruim. O que aconteceu primeiro foi o seguinte: durante a construção desse processo estavam três blocos de propostas de formação de chapa, que eram um bloco ligado ao PCdoB, outro ligado ao PSB e ao PV com o Gilzete a frente da chapa, e um bloco ligado ao PT e ao prefeito. O prefeito tinha a indicação da dona Irma como uma pessoa de confiança dele, mas durante o processo foi feito um acordo do grupo de Gilzete com o grupo ligado ao PCdoB e nós ficamos de fora dessa negociação. O objetivo era ter uma chapa única, mas o processo se deu de tal forma que a construção dessa chapa única ficou impossibilitada”, explicou. Sobre os cargos, Ademir defende que sejam “colocados proporcionalmente aos vereadores. Não tem sentido uma mesa diretora colocar os cargos a beneficio de um ou outro vereador”.
