Politica Conquistense

Para quem gosta de ouvir música de um modo antigo, que curte não só a sonoridade mas também as capas que guardam o vinil, o Festival da Juventude de Vitória da Conquista promoveu a I Feira de Vinil na manhã deste domingo (3). No espaço que sediou a atividade, discos de artistas de várias épocas como Elvis Presley, Wagner Tiso, Chiclete Com Banana, Bob Marley, entre outros.

“A ideia surgiu porque em Conquista existe um público de colecionadores e admiradores dos vinis, da música em LP e das capas, que compram em sebos e em algumas lojas especializadas. Então, nosso intuito foi promover este espaço, que falasse dos discos, que  possibilitasse a troca e a venda”, explicou o organizador da Feira, Ailton Fernandes, que pretende continuar promovendo o evento em outros espaços.

 Para Diego Batista, que é amante da boa música e cresceu escutando vinil, a Feira foi uma oportunidade para conhecer pessoas com o mesmo que o gosto seu. “Quando vi na programação, aproveitei e vim até aqui para fazer umas trocas de discos com pessoas que têm o mesmo gosto que a gente”, comentou Diego. Confira as fotos.

Vitória da Conquista recebeu, na tarde dessa sexta-feira (1º), um grande ícone da Música Popular Brasileira. Trata-se de Paulinho Boca, ex-vocalista da banda Novos Baianos, referência musical dos anos 60 e 70, convidado para dialogar com o público no “Papo de Poeta” do Festival da Juventude. O encontro aconteceu no Centro Glauber Rocha. A proposta desse espaço é fazer com que o convidado possa interagir com o público falando sobre o processo de criação e inspirações artísticas, respondendo a perguntas e provocando as pessoas presentes a participarem e refletirem sobre a cultura brasileira e sua arte. Este ano, o intuito foi o de articular um diálogo sobre a história da música baiana.

“É um grande prazer fazer parte desse evento. Eu aproveito a oportunidade para parabenizar a Administração Municipal pela iniciativa que transforma Vitória da Conquista em um polo de arte e música boa. Isso traz uma credibilidade incrível para o município. A nossa felicidade é porque há uma preocupação em passar conhecimento cultural para que possamos preservar a nossa identidade, ainda que misturando as características. Então, é muito importante passar, por exemplo, baianidade expressa na música para que novas gerações possam se apropriar disso e fazer seguir em frente nossa boa música”, afirmou Paulinho Boca de Cantor.