
O Colégio Estadual Nilton Gonçalves, instituição que atende quase 800 alunos, encerrará suas atividades ao meio de muitos protestos. Localizado na avenida Guanambi, no bairro Ibirapuera, o CENG funciona num prédio locado e por problemas contratuais está há dois anos sem realizar os devidos pagamento do aluguel. Na tentativa de manter vivo o CENG, que recebe o nome do ex-prefeito Nilton Gonçalves, diversas articulações foram realizadas entre deputados e representantes da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, no entanto a medida é inevitável. “Isso não pode acontecer aqui. Esse Colégio atende moradores do Ibirapuera, Alvorada e também do bairro Brasil. Hoje tive uma breve conversa com o governador Rui Costa que ficou surpreso, como se não tivesse sabendo de nada. Agora estarei conversando com Josias [Josias Gomes, secretário de Relações Institucionais do Governo do Estado da Bahia] para ver se pode ser revogado esse fechamento”, informou o ex-vereador Antônio Ricardo Pereira dos Santos, o Ricardo Babão, se referindo a um encontro com o governador durante uma visita a Barra do Choça, nesta quinta-feira (9). Em nota ao BLOG DO ANDERSON, a Secretaria de Educação informa que “essa decisão é resultado de um estudo minucioso realizado pela Secretaria da Educação do Estado, considerando a capacidade de atendimento das escolas públicas, a dinâmica do município e os resultados alcançados, tendo como prioridade garantir o direito de aprender de todos os estudantes”. “Está assegurado o atendimento a todos os estudantes nas escolas públicas; A unidade escolar funciona em prédio alugado. O fato de transferir os estudantes para outras unidades se deve, exclusivamente, à otimização dos custos; Os estudantes do Colégio Estadual Nilton Gonçalves têm suas vagas garantidas nos Colégios Estaduais Anísio Teixeira e José Sá Nunes; Essa decisão é resultado de um estudo minucioso realizado pela Secretaria da Educação do Estado, considerando a capacidade de atendimento das escolas públicas, a dinâmica do município e os resultados alcançados, tendo como prioridade garantir o direito de aprender de todos os estudantes”.