
Rubens Jesus Sampaio
A negatividade do acesso constante, preserva o valor da obra de arte. Desta forma, a inacessibilidade, característica intrínseca da negatividade, contraria a sociedade da transparência onde tudo está exposto e deve ser explorado como mercadoria. Walter Benjamim (1963), esclarece que “para as coisas que estão a serviço do culto é mais importante que existam do que sejam vistas”. Byung-Chul Han (2018), corrobora com Benjamim e salienta que “a prática da reclusão eleva o valor cultural e preserva a áurea”, assim, mantem a sacralidade. Não é esta a história de Moisés, Isaque, Isaías e Ezequiel nos relatos presentes nos livros do Antigo Testamento? Também Paulo no caminho de Damasco e João na Ilha de Pátmos? >>>>>