Durante a entrevista ao Agito Geral com Pedro Alexandre Massinha o deputado estadual José Raimundo Fontes (PT) passou sufoco, circulou, mas não deu o braço a torcer na resposta sobre uma possível relação com o prefeito Herzem Gusmão Pereira tanto para a sua visita ao Gabinete Civil na Prefeitura de Vitória da Conquista ou recebe-lo na Assembleia Legislativa da Bahia. “Uma espécie de namoro?”, questionou Zé Raimundo no estúdio da Rádio Clube de Conquista, na noite desta quinta-feira (4). Para Zé, “a relação respeitosa ela tem que existir na democracia e as vezes eu fico magoado, chateado, quando algumas palavras indevidas são pronunciadas por parte dos adversários”. “É claro que a política é feita de concepção, de valores, é natural que você tenha preferências, aproximações, de forma seletiva você tem um olhar para um determinado programa, para determinadas dirigentes, enfim, que você tenha suas preferências políticas e pessoais também, mas o tratamento respeitoso, o debate político ele tem que ser feito para que a sociedade acompanhe e saiba do que está se passado”, disse o doutor em História que foi professor na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). De acordo com o parlamentar, “é claro que estou, faço parte de um projeto político de um partido, de um governo cujo a liderança maior é o governador Rui Costa juntamente com Wagner, aqui em Vitória da Conquista o meu amigo Waldenor Pereira, companheiro-irmão de mais de 38 anos só no PT, mais 40 anos na Universidade, mais de 42 anos só de baba, então a nossa vida é muito conhecida na cidade”. “Evidentemente que no debate político sempre tem desacordos, você tem critica. Então o que eu puder fazer por Vitória da Conquista, independentemente de estar junto do prefeito me receber ou não, ele me trata bem ou não. Ele tem feito críticas azedas ao Partido dos Trabalhadores”, salientou. Ex-prefeito, Zé Raimundo lembrou-se de uma afirmação do peemedebista Herzem ao dizer que depois que o PT deixou a Prefeitura de Vitória da Conquista Roberto Carlos veio tocar aqui e até chuvas vieram. “Isso são palavras, eu diria, heréticas. Eu acredito que Deus não iria castigar o PT por causa da nossa administração e que Roberto Carlos viria aqui porque nós deixamos a cidade. Não. Inclusive na minha gestão me ofereceram o show de Roberto Carlos, mas pediram em volta de R$ 600 mil, naquele momento eu entendi que não valia a pena”, complementa.