
O vice-presidente do IAF Sindical, auditor fiscal Sérgio Furquim, em entrevista ao Bahia Já disse nesta segunda-feira (4), que o Projeto de Lei Complementar 257/2016 que estabelece o Plano de Auxílio dos Estados e do DF e medidas de estimulo ao equilíbrio fiscal é prejudicial a estados e municípios e impõe a Lei de Responsabilidade Fiscal, que já é dura, uma redução do percentual dos limites de gastos e arrocha ainda mais os municípios e os estados. Segundo Furquim, como o governo federal não tem limites para endividamento (o percentual da dívida, hoje, é de 5.6% de sua receita líquida anual), “quer empurrar o ajuste fiscal, a parte mais dura, para os estados e os municípios, além de monitorar com mão de ferro os gastos desses dois entes federativos e ainda aniquilar sua autonomia administrativa”. Em época de recessão, medidas dessa natureza só pioram a situação. Outro aspecto, muito preocupante, que a PFP (A Lei complementar 257), que o Congresso Nacional analisa sua urgência nesta segunda-feira, em Brasília, corta as asas do Sistema Federativo e os estados ficarão sem autonomia para captar novos investimentos, pois decreta o fim dos incentivos fiscais. Leia na íntegra.