Jorge Maia
Eu era menino, e não faz muito tempo, quando atravessava a alameda Ramiro Santos em direção à Praça da Bandeira. Naquele tempo, década de sessenta a rua era calçada com paralelepípedos e conservava dois cavaletes em cada extremidade, neles escrito: permitido veículos das 18 às o6 da manhã. Imaginem já havia preocupação com o trânsito.
Na parte superior, do Aldo direito de quem desce, na esquina onde hoje é uma farmácia era a famosa “casas Pernambucanas” loja tradicional e só existente nas grandes cidades e Conquista era desde então um grande centro comercial. As paredes eram pintadas de um amarelo forte e que, sinceramente, não me agradava. A parte inferior da parede era de um azul muito escuro, formando uma barra em todo o seu prolongamento.