Carla Andrade
No dia em que o mundo pára a fim de acompanhar a posse do Papa, tecemos algumas considerações acerca do Cerimonial. Como vimos no artigo anterior o cerimonial público é uma atividade regulamentada por meio do decreto nº 70.274/72 para compor as solenidades oficiais. Mas a palavra tornou-se coloquial, no entanto a sua origem é primitiva, e deriva dos ritos religiosos e antropológicos. Ao pesquisarmos em livros de história poderemos visualizar como eram executadas solenidades na Grécia, Roma, Egito, e na própria Bíblia temos exemplos de experiências, como a cerimônia de lavar os pés, originária do ato de cordialidade ao receber hóspedes em casa, traduzida para a igreja católica nas celebrações de páscoa. Assim, é impossível falarmos de Cerimonial Público sem relacioná-lo aos adventos das novas tecnologias, pois todo bom profissional precisa envolver-se de forma satisfatória, para o cliente e para si próprio, com os recursos que possibilitem desenvolver um trabalho de qualidade. E como Cerimonial Público é regulamentado podemos dizer que ele muito se difere da organização de eventos sociais, já que não existem fórmulas mágicas para executá-lo, é quase imutável, no entanto se aprimora e precisa ser executado com responsabilidade, sensibilidade e maestria. O que vai diferenciar a sua execução é o cerimonialista responsável.